Fora do 'No Limite', Adriano relata depressão vivida aos 22: 'Tentei de todas as formas não ser gay&

1 de 4 Adriano é participante do 'No Limite' — Foto: Fábio Rocha/Globo

Adriano é participante do 'No Limite' — Foto: Fábio Rocha/Globo

Terceiro eliminado da temporada 2022 do No Limite, Adriano Gannam teve sua passagem no reality de sobrevivência marcada não só por dar tudo de si nas dinâmicas da atração, como também por falar sobre representatividade junto aos jogadores da extinta 💥️Tribo Lua. 🌙

O psiquiatra, durante uma conversa com outros competidores, disse que se assumiu aos 24 anos, definindo-se em uma frase que representa sua personalidade: "Ser gay é a minha melhor parte".

Em conversa exclusiva com o Gshow, Adriano conta que não foi fácil aceitar sua sexualidade quando era mais jovem, e compartilha um momento difícil que passou, na época.

"Foi quando, aos 22 anos, véspera de me tornar médico, acometido por uma depressão, queria acabar com o que me causava sofrimento. [...] No meu caso, queria matar a minha homossexualidade".

2 de 4 Adriano com o marido, Marlos — Foto: Arquivo Pessoal

Adriano com o marido, Marlos — Foto: Arquivo Pessoal

Ele conta como superou o episódio e como passou a abraçar e a compreender quem era.

3 de 4 Adriano em conversa no acampamento da Tribo Lua, com Charles e Victor Hugo — Foto: Globo

Adriano em conversa no acampamento da Tribo Lua, com Charles e Victor Hugo — Foto: Globo

Ele conta como a profissão o ajuda a trabalhar questões que não são somente suas, mas que também são comuns à comunidade LGBTQIAP+.

O mineiro afirma, ainda, que sua sexualidade é motivo de orgulho e o faz querer perseguir cada vez mais seus sonhos e batalhas que, antes, lhe foram negadas.

4 de 4 Adriano durante Portal do 'No Limite' — Foto: Globo

Adriano durante Portal do 'No Limite' — Foto: Globo

"Ser gay me fez ser parte de uma minoria. E isso, para mim, não é problema. Muito pelo contrário: me fez desenvolver e praticar o sentimento de luta por direito, respeito e igualdade. A entender e ter mais empatia às demais minorias. A lutar com e por elas, também. São por estas e tantas outras coisas que considero que ser gay é a minha melhor parte, um presente dos deuses. E, se houver outras vidas, quero vir gay novamente."

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