Thelma Assis comenta caso de anestesista preso por estupro de paciente que passava por cesárea: 'Atrocidade'
Thelma Assis, médica anestesista e campeã do Big Brother Brasil 20, comentou nesta terça-feira, 12/7, no Encontro com Patrícia Poeta o caso do anestesista preso em flagrante por estupro de uma paciente que passava por cesárea no Rio de Janeiro. Ela falou que ficou muito abalada com a notícia e espera que as autoridades tomem uma rápida solução.
"Acordei com essa notícia e fiquei em choque como profissional de saúde. Uma gestante no momento que mais precisa se sentir protegida. Importante essa atitude das enfermeiras. Quando estamos no hospital, a gente forma uma equipe multidisciplinar e é responsabilidade dessa equipe e do anestesista prestar o cuidado para o paciente no período que antecede o parto, durante o parto e no pós-parto. O que aconteceu foi uma atrocidade. Esse criminoso não é médico. Ser médico é ser empático, ter sensibilidade, solidariedade. Ele é portador de um CRM, que espero que ele perca."
1 de 1 Thelma Assis comenta caso de anestesista preso em flagrante por estupro — Foto: GloboThelma Assis comenta caso de anestesista preso em flagrante por estupro — Foto: Globo
Thelma também explicou que não é comum que as pacientes gestantes sejam sedadas por uma preocupação nas vias aéreas.
"A anestesia para gestante ela toma um bloqueio espinhal, que vão proporcionar que a paciente não sinta dor e não se movimente do abdômen para baixo. Num geral é dessa forma, salvo algumas exceções que exigem uma anestesia geral ou sedação com indicação precisa. Não é rotina sedar paciente gestante até por uma proteção da via aérea. Além de manter acordada para ter aquele momento sublime do parto, também tem um motivo técnico, ele comentou uma imprudência."
A médica também falou sobre as gestantes terem um acompanhante durante o procedimento e que os médicos só podem que a pessoa que acompanha o parto deixe a sala se tiver alguma complicação.
"Desde 2005 é conhecido com a Lei do Acompanhante. É um acompanhante que a pessoa tem direito tanto antes do porta, quanto durante e no pós", disse Thelma, que acrescentou:
"Não devia ter pedido para o acompanhante sair, salvo exceções, no caso em que a gestante evolui para um caso grave ou o bebê porque a ansiedade do acompanhante pode atrapalhar a equipe."
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