‘Renaissance’ da Beyoncé: entenda as referências musicais por trás do álbum
Beyoncé em ensaio para o disco 'Renaissance' — Foto: Divulgação/Site Oficial
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Não se fala em outra coisa: é dia de 💥️Beyoncé e seu 💥️‘Renaissance’, o tão esperado novo disco da cantora. O material chegou prometendo um ‘renascimento’, como indica seu nome, misturando influências musicais do passado e criando algo novo para o nosso presente.
No podcast ‘Diário de Bordo’, 💥️Jeska Grecco e 💥️Leandro Neko analisam o álbum da artista, comentam essa mistura entre o antigo e o novo na produção e elogiam o legado em construção de Beyoncé.
Para entender um pouco mais da proposta do ‘Renaissance’, separamos aqui alguns pontos importantes sobre as referências musicais contidas no álbum. 💥️Confira! 💃🏾👇
O ‘renascimento’ de Beyoncé tem como foco a , um estilo de música eletrônica que surgiu a partir da experimentação com a . Tanto é que muitos nomes de sucesso da era disco, como 💥️Gloria Gaynor e💥️ Donna Summer, até 💥️Diana Ross e 💥️Whitney Houston, são mulheres negras.
Mas, historicamente, a e os ritmos que surgiram dela, como o , muito bem resgatado em 'Break My Soul', acabaram se tornando mais e mais associados aos artistas brancos. Por isso, Queen B vem na contramão em seu ‘Renaissance’, exaltando sua cor e sua negritude enquanto nos lembra da verdadeira origem do disco e de suas variações.
Na época do seu auge e depois, a foi totalmente abraçada pelas minorias, não só negros, como também pessoas LGBTQIAP+ e imigrantes, que transformaram as músicas do ritmo em hinos de resistência em discotecas. E assim, o gênero musical, que antes fez sucesso com o público geral, se associou principalmente aos marginalizados.
2 de 4 Capa do disco 'Renaissance', de Beyoncé — Foto: DivulgaçãoCapa do disco 'Renaissance', de Beyoncé — Foto: Divulgação
Quando a saiu de cena no , perdendo espaço para o rock, tanto ela quanto os ritmos advindos dela continuaram vivos no coração e nas pistas de dança das minorias. Um lugar no qual o disco encontrou espaço foram os ballrooms, eventos de dança que funcionam como locais de refúgio para o público LGBTQIAP+.
A cultura ballroom mistura performances de vogue e glamour com resistência, já que suas festas se tornaram espaços seguro para pessoas dessa comunidade, especialmente negras, poderem ser quem são, sem medo. Sabendo disso tudo, Beyoncé fez referência à esse legado super importante em seu novo álbum!
No ‘Renaissance’ temos, por exemplo, a voz da drag queen 💥️Moi Renee cantando ‘Miss Honey’ em ‘Pure/Honey’ e da rapper e artista de bounce 💥️Big Freedia performando ‘Explode’, cujo aparece em ‘Break My Soul’!
3 de 4 Beyoncé aparece em novas fotos para o álbum 'Reinaissance' — Foto: Divulgação/Site OficialBeyoncé aparece em novas fotos para o álbum 'Reinaissance' — Foto: Divulgação/Site Oficial
Por falar em participações especiais, Beyoncé usa vários importantes de músicas de sucesso de décadas passadas. ‘I Feel Love’ da 💥️Donna Summer aparece em ‘Summer Renaissance’; o hit ‘I’m Too Sexy’, do 💥️Right Said Fred, encontrou um espacinho em ‘Alien Superstar’; e o sample mais atual, da faixa ‘Milkshake’, lançada pela 💥️Kelis em 2003, entrou em ‘Energy’.
Nesse caso, porém, rolou polêmica: Kelis disse que a canção de Queen B não é uma , e sim um 'roubo'! 😱 Vem entende melhor essa história:
Mas por que, sendo o ‘Renaissance’ um álbum cheio de referências do passado, ele soa tão atual? Neko, que também é músico, explica: “Os timbres são muito modernos, os sintetizadores, os teclados, os próprios beats”.
Ou seja: Beyoncé soube trazer referências importante e lendárias, sem escondê-las e sempre exaltando-as, mas também transformando-as em algo novo! 🤯 Rainha é rainha, né?
4 de 4 Beyoncé divulga ensaio do disco 'Renaissance' em seu site oficial — Foto: Divulgação/Site OificialBeyoncé divulga ensaio do disco 'Renaissance' em seu site oficial — Foto: Divulgação/Site Oificial
Como o álbum promove essa viagem pela cultura do disco e do , a artista teve uma ótima ideia: fazer dele quase um mix contínuo, onde a transição de uma música pra outra é bem sutil.
“Ele é um álbum muito fluido. Você ouve ele e parece que você está em uma pista de dança, tem um DJ fazendo um mix entre uma música e outra pra ela fazer sentido, e você está ali dançando e curtindo o momento”, descreve Jeska.
É por isso que Neko, com sua experiência musical, alerta: “Tem álbum que é errado pular música. O da Beyoncé é errado, porque as músicas são emendadas!”.
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