Brasil tem 212,6 milhões de habitantes e 15 cidades com mais de 1 milhão, diz IBGE
A população brasileira foi estimada em 212,6 milhões de habitantes em 1º de julho de 2024, aponta projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número sinaliza um avanço de 0,4% na comparação com o contingente previsto para 2023 (211,7 milhões).
A projeção de 2024 foi publicada nesta quinta-feira (29) no Diário Oficial da União. Os dados já haviam sido estimados pelo IBGE na semana passada, quando o órgão anunciou que o número de habitantes do Brasil deve começar a cair em 2042.
Com quase 46 milhões de habitantes, o estado de São Paulo continua sendo o mais populoso do país. Concentra 21,6% da população brasileira.
Depois de São Paulo (46 milhões), os estados mais populosos são Minas Gerais (21,3 milhões) e Rio de Janeiro (17,2 milhões), indicam as estimativas de 2024. Roraima tem o menor número de moradores (716,8 mil).
A capital paulista, por sua vez, tem um contingente estimado de 11,9 milhões de habitantes. É o maior número entre os municípios do país.
Ao todo, o Brasil tem 15 municípios com mais de 1 milhão de habitantes em 2024. São Paulo é seguida no ranking por Rio de Janeiro (6,7 milhões) e Brasília (3 milhões). A capital federal é considerada município no ranking do IBGE.
Das 15 cidades com mais de 1 milhão de pessoas, 13 são capitais, diz o instituto. Quase 42,8 milhões de habitantes vivem nos 15 municípios. O número equivale a 20,1% da população total projetada para o país em 2024 (212,6 milhões).
Guarulhos (1,3 milhão) e Campinas (1,2 milhão), ambos no estado de São Paulo, são os únicos municípios da lista que não são capitais. A data de referência dos dados é 1º de julho de 2024.
Por outro lado, o Brasil tem 26 municípios com menos de 1.500 habitantes. A cidade mineira de Serra da Saudade (a 260 km de Belo Horizonte) possui a menor população do país: 854 moradores.
Outras duas têm menos de mil habitantes, segundo as projeções de 2024. São os casos de Anhanguera (GO), com 921 moradores, e Borá (SP), com 928.
As projeções do IBGE foram atualizadas a partir do Censo Demográfico 2022 e também levam em conta outras bases de informações sobre a dinâmica de nascimentos, mortes e migração.
As estimativas são utilizadas para o cálculo do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), fonte de recursos das prefeituras.
Para a data de referência de 1º de julho de 2022, ano do Censo, o IBGE projetou uma população de quase 210,9 milhões no Brasil. O número está 3,9% acima do registrado no recenseamento, de quase 203 milhões no mesmo dia.
A previsão não invalida os resultados do Censo e busca um ajuste para corrigir eventuais omissões de dados da contagem populacional, de acordo com o IBGE. A contagem de 2022 sofreu atrasos e restrições orçamentárias.
Após indicar uma estimativa de 210,9 milhões de habitantes naquele ano, o instituto projetou populações de 211,7 milhões para 2023 e de 212,6 milhões para 2024.
A estimativa deste ano (212,6 milhões) é 4,7% maior do que a encontrada pelo Censo em 1º de julho de 2022 (quase 203 milhões). Em termos absolutos, a diferença é de 9,6 milhões de pessoas.
O IBGE afirma que as projeções e o recenseamento diferem porque "partem de pressupostos diferentes".
No caso do Censo, trata-se da contagem efetiva da população em determinado ano. Já os valores projetados ou estimados têm como ponto de partida a população ajustada do recenseamento, sobre a qual são aplicadas técnicas demográficas, incluindo variáveis como fecundidade, mortalidade e migração, aponta o instituto.
"Em outras palavras, a diferença entre as duas populações é explicada pela diferença entre o método de sua obtenção. É importante ressaltar que ambos os processos de trabalho não são excludentes, mas, sim complementares", diz o órgão.
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