STJ julga liberação de maconha medicinal e industrial, e entidade prevê Brasil como maior produtor

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) deve julgar ainda neste ano se libera a plantação de maconha para fins exclusivamente medicinais e industriais.

A corte e instâncias inferiores da Justiça têm permitido de maneira isolada o cultivo da planta. Agora, a 1ª Seção do segundo tribunal mais importante do país decidirá se dá uma autorização geral para a produção de remédios e produtos à base de Cannabis.

O processo em questão discute a liberação da planta com baixo teor de tetrahidrocanabinol, o THC, que é o princípio ativo com propriedades psicotrópicas.

Um dos principais porta-vozes da causa é o baixista e um dos fundadores da banda de reggae Natiruts, Luís Maurício. Ele é presidente da Associação Brasileira de Cannabis e Cânhamo Industrial e vai se dedicar integralmente à entidade após o último show do grupo, marcado para dezembro.

Estima-se que existam mais de mil produtos feitos à base de maconha. A montadora Kia, por exemplo, lançou recentemente um carro cujo painel foi feito com fibras do cânhamo.

Maurício cita um estudo da empresa Kaya Mind, que atua no setor, sobre o potencial do Brasil de se tornar o maior produtor de maconha industrial e medicinal do planeta, superando a China. A projeção é de que, caso esse mercado seja autorizado, o país possa movimentar R$ 26 bilhões por ano, com a geração de 328 mil empregos.

Um dos argumentos favoráveis à liberação desse mercado no Brasil envolve justamente o fato de a China, mesmo com uma política proibicionista de drogas, ter uma grande produção de cânhamo.

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