Entenda como foram as horas que antecederam a desistência de Biden

No final, ele estava sozinho. Confinado em um quarto vazio na sua casa de férias e lutando contra acessos de tosse da Covid-19, o presidente Joe Biden estava exausto quando se deitou para dormir na noite de sábado, 20 de julho.

Pessoas próximas a ele disseram que Biden passou longas horas sozinho para refletir sobre a decisão histórica que estava prestes a tomar.

Ele acabara de passar dois dias brutais em Rehoboth Beach, em Delaware, enquanto se reunia com sua esposa, Jill Biden, e seus assessores mais próximos, que se revezavam da varanda para a sala de jantar.

Steve Ricchetti, os olhos e ouvidos do presidente no Capitólio, e Mike Donilon, seu estrategista-chefe, compartilharam pesquisas internas com o presidente naquele sábado. Nelas, refletiam o que os americanos viam há semanas: Biden estava ficando para trás, nacionalmente e em estados-chave.

Ainda havia um caminho para a vitória, disseram ao presidente, mas a luta seria feia. Ele seria colocado contra seus doadores, metade de seu partido no Congresso e eleitores democratas que haviam concluído que ele era velho demais para vencer.

Por mais de três semanas, Biden insistiu que permaneceria na corrida. Apenas o "Senhor Todo-Poderoso", ele disse, poderia fazê-lo desistir. Mas naquela noite de sábado, algo mudou.

Não eram apenas as pesquisas, dizem pessoas próximas a Biden. Apesar de tudo, ele acreditava que ainda poderia reivindicar a indicação democrata e vencer o ex-presidente Donald Trump. Os assessores dizem que ele ainda acredita nisso.

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