Obras do Museu de Telavive retiradas e guardadas em cofre subterrâneo 24
Na principal sala de exposições do museu, grandes secções de paredes brancas estão agora vazias.
Os Picassos, Rembrandts e Kandinskys foram para a cave, alguns dos quais desde as primeiras semanas da guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada a 07 de outubro passado por um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em solo israelita.
E nos últimos dias, “quando a nova ameaça do Hezbollah e do Irão voltou a estar em cima da mesa, percebemos que tínhamos de tomar outras precauções”, explicou à AFP a diretora do museu, Tania Coen-Uzziell.
Por isso, “retirámos várias outras obras” do estabelecimento situado no coração de Telavive, que tem 10 galerias com uma superfície total de 18.000 m2, acrescentou.
“Somos os guardiães destas importantes obras de arte, a maior parte das quais sobreviveram à Segunda Guerra Mundial. Por conseguinte, é importante preservar estes tesouros para a próxima geração”, frisou Tânia Coen-Uzziell.
As “obras mais preciosas” foram abrigadas após o ataque de 07 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.198 pessoas, segundo uma contagem da agência France Presse baseada em dados oficiais israelitas.
Em retaliação, Israel prometeu destruir o Hamas, no poder em Gaza desde 2007, e a sua ofensiva causou pelo menos 39.929 mortos, segundo dados do Ministério da Saúde do governo de Gaza liderado pelo Hamas.
As pinturas do Museu de Telavive estão colocadas em painéis deslizantes sobre carris instalados no enorme cofre, “realmente o melhor lugar para guardar obras de arte”, referiu a curadora assistente do museu, Nathalie Andrijasevic.
Na última semana, a conservadora e os seus colegas começaram a retirar novamente as novas obras, por precaução, embora continuem a esperar que um ataque do Irão “não venha a acontecer”.
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