Bolsonaristas evitam deixar digitais em pedido de impeachment de Moraes e buscam apoio de juristas

O lançamento de um abaixo-assinado popular pedindo o impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, anunciado nesta quarta-feira (14), foi a alternativa encontrada por senadores bolsonaristas para evitar que suas digitais sejam formalmente associadas à demanda.

A mobilização ocorre depois de a 💥️Folha revelar que o magistrado usou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de maneira informal para investigar bolsonaristas no Supremo.

Parlamentares ouvidos pela coluna dizem ter sido aconselhados por juristas a não assinarem qualquer peça para não assumirem, eventualmente, o papel de acusadores e de julgadores —a análise de pedidos de impeachment contra ministros da corte cabe estritamente aos senadores.

Nas palavras de uma liderança bolsonarista na Casa, qualquer filigrana pode se tornar um revés na ofensiva contra Moraes, e por isso deve ser evitada. Por ora, os senadores ficarão encarregados de dar apoio político à iniciativa, principalmente por meio de manifestações públicas.

Os esforços, agora, se voltarão para reunir o maior número de adesões possível até o dia 7 de setembro, data estipulada pelos bolsonaristas para fechar a petição. As assinaturas de deputados federais que endossarem o movimento também serão incluídas nesse mesmo pacote.

No Senado, integrantes da oposição bolsonarista já buscam o apoio de juristas de peso que aceitem dar as caras e assinar a ofensiva contra o ministro da mais alta corte do país.

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