CEPAC pronuncia-se sobre denúncia de agressão a criança nepalesa."Reconhecemos que o t
"Reconhecemos que o termo “linchamento”, que foi utilizado, não é o adequado e surgiu enquanto manifestação espontânea face aos contornos da agressão, e assumimos que foi um erro prestar informação sobre a nacionalidade e a idade da criança", é o que pode ler no comunicado emitido pelo CEPAC referente à situação da criança que terá sido alvo de agressão numa escola de Lisboa.
A instituição situa as declarações da sua diretora executiva, Ana Mansoa, "no contexto de uma conversa telefónica, por iniciativa de jornalista da Rádio Renascença, enquadradas no pedido de exemplos que sustentassem a preocupação e perceção de organizações católicas sobre o aumento do discurso de ódio contra pessoas migrantes".
No comunicado é também tornado público que "os factos e contornos da agressão que são do conhecimento do CEPAC foram transmitidos à Procuradoria da Família e Menores e ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI)", reiterando a instituição a disponibilidade para colaborar.
"Salientamos o quão difícil é para as vítimas e testemunhas denunciarem estes casos, e que o foco deverá ser sempre a sua proteção", reforça o CEPAC.
O comunicado do CEPAC corrobora a comunicação também feita pelo Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) na sexta-feira.
Em comunicado, o ministério liderado por Fernando Alexandre explicou que uma equipa do MECI reuniu esta sexta-feira com a direção do Centro Padre Alves Correia (CEPAC), a "pedido desta instituição", que denunciou o caso da alegada agressão a uma criança nepalesa, com 9 anos.
O MECI adiantou que a direção do CEPAC relatou a sua versão do caso noticiado em 14 de maio, destacando que apresentou “detalhes e contornos distintos face à informação divulgada a um órgão de comunicação social”.
“Mesmo com as novas informações disponibilizadas pelo CEPAC, não há qualquer indício de ter ocorrido um “linchamento” na escola da Amadora indicada pela associação. O caso está agora a ser acompanhado pelas autoridades competentes”, sublinhou.
O Ministério Público abriu um inquérito à alegada agressão a uma criança nepalesa numa escola, mas esclareceu que a queixa apresentada não indica a nacionalidade da vítima, informou esta quinta-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR).
Também em resposta à Lusa, a PSP tinha referido esta quinta-feira que não recebeu qualquer queixa por parte do CEPAC.
A Rádio Renascença noticiou na terça-feira que um menino nepalês de 9 anos foi agredido numa escola de Lisboa e que a denúncia foi feita pela diretora executiva de uma instituição da Igreja, o Centro Padre Alves Correia, que considerou que “as motivações dos outros menores foram xenófobas e racistas”.
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