Celebrações dos 50 anos do 25 de Abril começaram com Governo de esquerda e acabam com Governo d
“Mas isso é uma virtude de Portugal. Quer dizer que há um consenso nacional óbvio relativamente ao 25 de Abril”, sustentou.
O chefe de Estado, que falava na inauguração da exposição “O Movimento das Forças Armadas (MFA) e o 25 de Abril”, na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, saudou os capitães de Abril por contarem a sua história, fazendo “uma ponte entre o passado, o presente e o futuro” e “uma ponte entre Portugais diferentes”.
Depois, realçou que esses militares “viveram uma parte importante da sua vida antes do 25 de Abril” de 1974 ”e outra parte importante da sua vida a seguir ao 25 de Abril, no período de transição, e outra parte importante da sua vida depois do período de transição” e considerou que foram “sempre construindo Abril”.
“Eis como se pode construir Abril e começar a construir Abril com umas celebrações que começam com um Governo de esquerda e acabam com um Governo de direita. Mas isso é uma virtude de Portugal”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.
Segundo o Presidente da República, “quer dizer que há um consenso nacional óbvio relativamente ao 25 de Abril, à liberdade, à democracia, àquilo que foi um passo enorme na descolonização, naquilo que é uma exigência constante, nunca acabada, no desenvolvimento económico, social, cultural e sustentável”.
No fim do seu discurso, exclamou: “Em suma, viva o 25 de Abril, viva Portugal”.
Nesta ocasião, o chefe de Estado referiu-se às condecorações de militares de Abril que tem feito desde 2023, “quase três centenas” até agora, e anunciou que “brevemente serão atribuídas as medalhas de participação àqueles que participaram sem responsabilidades de comando, mas foram fundamentais para aquilo que se viveu no 25 de Abril”.
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