Gabinete de guerra de Israel autoriza Netanyahu a retaliar ataque do Hezbollah
O gabinete de guerra do governo de Israel autorizou o primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, a decidir quando e como vai retaliar o ataque no sábado (27) com foguetes atribuído ao Hezbollah que matou 12 pessoas, incluindo crianças, nas colinas de Golã. A área pertence à Síria, e a ocupação de Tel Aviv é condenada por grande parte da comunidade internacional.
As Forças Armadas israelenses já conduziram um bombardeio aéreo neste domingo (28) contra o sul do Líbano. Não havia informação sobre vítimas.
O Hezbollah, grupo armado do Líbano apoiado pelo Irã, negou a responsabilidade pelo ataque, que foi o mais letal contra Israel desde o de 7 de outubro de 2023, responsável por desencadear a guerra atual contra o Hamas na Faixa de Gaza.
Tel Aviv afirma que o foguete que matou civis no vilarejo de Majdal Shams é de fabricação iraniana, o que seria uma prova da autoria do Hezbollah. Mais de 40 mil pessoas moram na região das colinas de Golã —metade são drusos, uma minoria etnorreligiosa que vive principalmente na Síria, no Líbano e em Israel. Majdal Shams é uma vila drusa, e não estava claro se os mortos do sábado são cidadãos israelenses.
Israel prometeu uma retaliação "forte e dura" contra o Hezbollah, aumentando temores de que o conflito na Faixa de Gaza se espalhe pela região e leve a uma guerra total entre Tel Aviv, Beirute e grupos armados libaneses. Especialistas temem que um desdobramento assim poderia replicar em maior escala a destruição e morte de civis que ocorrem atualmente em Gaza —o Líbano tem mais de 5 milhões de habitantes.
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