Centro e sul da Europa são castigados por sucessivas ondas de calor

Incêndios florestais, pontos turísticos temporariamente fechados e pessoas passando mal por conta das altas temperaturas. Vários países do sul e do centro da Europa estão enfrentando problemas por conta de ondas de calor, com termômetros ultrapassando os 40°C em diversas cidades.

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Nesta semana, a Grécia anunciou restrições a algumas atividades exteriores nos horários mais quentes. Até a próxima sexta-feira (19), trabalhadores da construção civil e entregadores, entre outras ocupações, devem pausar suas atividades do início da tarde até às 17h.

O país vem enfrentando, mais uma vez, incêndios florestais. No mês passado, como forma de proteger os turistas em outra onda de calor, as autoridades gregas determinaram o encerramento temporário da Acrópole, um dos principais cartões-postais de Atenas, também nos horários de pois de temperatura.

Pelo menos seis turistas morreram na Grécia em junho, incluindo o apresentador britânico Michael Mosley, em situações ligadas às temperaturas escaldantes.

Os serviços meteorológicos de vários países têm emitido alertas de altas temperaturas, incluindo Malta, Romênia e Itália. Com uma sucessão de dias tórridos, a Albânia enfrenta também incêndios florestais. Na semana passada, autoridades albanesas pediram apoio à União Europeia para controlar as chamas em uma região a cerca de 250 km da capital, Tirana.

Na Sérvia, autoridades têm relatado aumentos nos atendimentos por problemas de saúde relacionados ao calor.

Os termômetros nas alturas também têm sobrecarregado os sistemas de fornecimento de energia, uma vez que os europeus têm recorrido cada vez mais aos aparelhos de ar-condicionado.

Em junho, em meio a mais uma onda de calor e à forte demanda por energia, países dos Balcãs enfrentaram um apagão. Houve problemas no sistema de distribuição regional na Bósnia, em Montenegro, na Croácia e na Albânia, interrompendo serviços e causando milhões de euros em prejuízos.

De férias no sul da Itália, a empresária paulista Ana Carolina Sá disse que a família decidiu alterar os planos dos passeios algumas vezes por conta do calor, sobretudo por conta da mãe dela, que já tem mais de 70 anos.

"Íamos passar o sábado inteiro em Capri, mas resolvemos pegar o barco de volta para o continente uma hora depois de chegar", relata. "Estamos acostumados com o calor no Brasil, mas aqui é diferente. Parece que os lugares estão menos preparados, têm menos estrutura de refrigeração. Andar de metrô, por exemplo, tem sido um inferno."

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