Portugueses preferem aconselhamento matrimonial e procura sobe 41%
A empresa, segundo a consulta, revela, ainda, que estes serviços de aconselhamento poderão progredir 35% durante 2024, mantendo a tendência atual.
No que toca à procura de advogados para a gestão de divórcios, verifica-se um abrandamento na contratação de serviços jurídicos, pois, em 2023 essa procura subiu apenas 3%.
“Uma análise a estes dados revela uma mudança interessante: em 2023, a proporção entre aqueles que recorriam a aconselhamento matrimonial e os que procuravam advogados de divórcio era de 10 para 8. No entanto, no ano passado, esta proporção mudou drasticamente, com apenas 2 pedidos de contratação de advogados de divórcio por cada 10 que optavam pelo aconselhamento matrimonial”, explica Alice Nunes, diretora de novos negócios da Fixando.
Uma tendência que, segundo a mesma responsável, reflete uma maior disposição dos portugueses em tentar resolver os problemas do seu casamento antes de optar pela separação, inclusive através de ajuda externa.
“De acordo com os pedidos registados nos últimos anos, há mesmo uma mudança de mentalidade dos casais portugueses, que estão cada vez mais dispostos a investir tempo e recursos em soluções em prol da saúde mental e da estabilidade dos seus relacionamentos, com o objetivo de resolver conflitos, melhorar a comunicação e restaurar a confiança”, conclui Alice Nunes.
A análise revela, ainda, que a maioria (65%) dos casais procura sessões de aconselhamento matrimonial em conjunto e apenas 18% procura este tipo de apoio sem o conhecimento do parceiro ou parceira.
Em termos financeiros, as sessões de aconselhamento matrimonial têm um custo médio de 40€, um investimento que muitos consideram significativo, mas que justifica o investimento diante dos benefícios potenciais para a relação.
Foto: DR.
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