Lisboa: Detidos em Operação direcionada para o tráfico de estupefaciente

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, através da 2ª Divisão Policial, desenvolveu um conjunto alargado de ações de repressão direcionadas ao tráfico de estupefacientes numa zona Urbana Sensível, na freguesia do Parque das Nações, durante o presente ano que resultou na detenção de 18 pessoas.

Este conjunto de ações deve-se ao conhecimento que tem vindo a ser adquirido pela PSP de um conjunto de atividades ilícitas que germinaram e que se têm enraizado neste local, provocando várias situações de desordem, práticas delituosas que desencadeiam no aumento da angústia e do descontentamento dos moradores pelo facto de não poderem fruir e usufruir de um espaço urbano que, legitimamente, também lhes pertence, mas veem tal direito lhes ser vedado por uma minoria desviante.

Das várias intervenções neste local, foi possível à PSP proceder à detenção de dezassete homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 17 e os 45 anos: 12 detenções por tráfico de estupefaciente; 2 detenções por condução sem habilitação legal; 2 detenções por resistência e coação sobre funcionário; 1 detenção por posse de arma branca; e 1 detenção por condução sob o efeito de álcool;

Em termos de estupefacientes, foi apreendido: 254,10 doses individuais de haxixe; 256,95 doses individuais de cocaína; 240 doses individuais de heroína; 47,80 doses individuais de ✅ecstasy.

Para além do produto apreendido, foram, ainda, apreendidos os seguintes itens: 1100 euros em notas do BCE; 5 telemóveis; 3 facas suspeitas de serem utilizadas para o corte do estupefaciente; 2 balaclavas; 2 ✅walkie-talkie; 1 motociclo, que estava na posse de um dos suspeitos, motociclo este que constava como tendo sido furtado; e diverso material para acondicionamento do produto.

Foi, também, concretizada a interceção de dois suspeitos, de 34 e 45 anos, que se encontravam a bloquear a saída de emergência de um dos lotes habitacionais, com o intuito de controlar os acessos ao respetivo lote e dificultar a invenção da PSP.

Os detidos, na sua grande maioria, já possuem um lastro considerável de participação criminal em crimes desta natureza.

“A PSP continuará a envidar esforços no combate a este tipo de práticas criminais, sendo elas definidas como prioritárias dado o impacto negativo que causam no sentimento de segurança das comunidades e, bem assim, pelo dano profundo à saúde pública”, afirma.

Foto: DR.

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