Governo e IBGE mobilizam força-tarefa para concluir censo da população Yanomami
Em Roraima, uma força-tarefa do governo federal e do IBGE está concluindo o censo da população Yanomami.
Entender o que dizem os indígenas é uma das dificuldades dos recenseadores; poucos indígenas falam ou entendem o português. O intérprete Yanomami ajuda a equipe do IBGE a coletar as informações.
Alcançar as comunidades também exige muito esforço. A Terra Yanomami é a maior do país. Em muitas comunidades isoladas só é possível chegar de helicóptero.
1 de 2 Equipe do IBGE acessa povoados Yanomami mais isolados de helicóptero — Foto: JN
Equipe do IBGE acessa povoados Yanomami mais isolados de helicóptero — Foto: JN
Os clarões na floresta da reserva Yanomami indicam a presença dos povoados. Para chegar em algumas comunidades Yanomami é preciso caminhar por trilhas pela mata, e isso pode levar horas. 50% do território indígena já foi mapeado e o objetivo agora é alcançar os locais mais distantes.
Para entrar nas comunidades, os agentes do IBGE precisam da autorização das lideranças locais. A reportagem do Jornal Nacional acompanhou o trabalho da equipe na comunidade Ketaa, uma das mais isoladas na reserva.
Condições de saúde, educação e hábitos como caça e pesca fazem parte do questionário dos recenseadores; 169 povoados em Roraima e três no Amazonas serão visitados nos próximos 30 dias. A força-tarefa conta com o apoio do Exército, Polícia Rodoviária Federal e agentes da Força Nacional que garantem a segurança das equipes.
2 de 2 Yanomami responde recenseador com a ajuda de intérprete — Foto: JNYanomami responde recenseador com a ajuda de intérprete — Foto: JN
Os dados coletados são enviados para uma base do IBGE montada no Polo de Surucucu dentro da reserva Yanomami.
São os brasileiros Yanomami, muitas vezes esquecidos, entrando no mapa do país.
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