SVB: Como o banco pode afetar as criptomoedas? Entenda a relação
Além do mercado de criptomoedas ser utilizado como liquidez em momentos que faltam, empresas criptos podem sofrer diretamente com o fato (Imagem: Pexels/Alesia Kozik)
O mercado de 💥️criptomoedas está recuando mais de US$ 40 bilhões em capitalização. Entre outros fatores, o 💥️SVB grande parcela de culpa. O banco pode afetar o mercado de private equity e venture capital nos Estados Unidos, onde é o berçário de diversas empresas cripto.
Além disso, fatores como liquidez e custódia de stablecoins — moedas lastreadas ao dólar — deixam o investidor de criptomoedas receoso.
O 💥️Silicon Valley Bank (💥️SVB Financial Group) em Santa Clara, Califórnia, foi fechado hoje pelo Departamento de Proteção Financeira e Inovação da Califórnia. O órgão regulador recorreu ao Fundo Garantidor de Crédito dos 💥️Estados Unidos, a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) para dar seguimento ao processo.
O que SVB tem a ver com o mercado de criptomoedas?
O 💥️mercado de criptomoedas tem uma relação grande com o mercado de tecnologia. Nesses momentos, ele é utilizado para dar liquidez ao sistema. Mas, além disso, empresas criptos podem sofrer diretamente com o fato.
O motivo é que grande parte das startups captavam recursos por meio do banco. Agora, sem capital, pode ser que muitas startups voltadas ao mercado de criptomoedas não sobrevivam.
Mesmo garantido pelo FIDC, o dinheiro pode demorar a chegar nas mãos dos fundadores, e isso representa um problema para empresas que estão em fase de “queimar caixa”, ou seja, gastam mais do que recebem ainda.
Além disso, existem as empresas de 💥️criptomoedas que eram clientes do banco. Mesmo que não sejam tantos como era o caso de Silvergate.
De acordo com a pesquisa da CoinDesk, o Blockchain Capital, Castle Island Ventures, Dragonfly e Pantera Capital tinham relações com o banco.
USDC Coin gera incerteza no mercado
Nas últimas 24 horas, mais de US$ 902 milhões de USDC Coin foram retirados de corretoras criptos em meio a SVB e o desligamentos de Silvergate, conforme noticiou o CoinDesk.
Além do medo das próprias corretoras, está o receio na stablecoin. A Circle, emissora da USDC, possuía suas reservas nos dois bancos que quebraram nesta semana. As reservas da Circle são aquilo que lastream as stablecoins emitidas, e pareadas ao dólar 1:1.
No 💥️caso do Silvergate, a empresa comentou que tinha pouca exposição, e já cortou laços. No que tange à SVB, o valor ainda é indeterminado.
A lista completa de bancos que detinham dinheiro para o USDC da Circle são Bank of New York Mellon, Citizens Trust Bank, Customers Bank, New York Community Bank (uma divisão do Flagstar Bank, NA), Signature Bank, Silicon Valley Bank e Silvergate Bank. A Circle também mantém parte das reservas do USDC em um fundo Blackrock dedicado a isso.
A stablecoin é a segunda maior stablecoin com capitalização de mercado de US$ 43 bilhões.
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