Briga em portaria em Ipanema teve até chute nas costas; vídeo

Uma câmera da portaria do Edifício Lavoisier, em Ipanema, na Zona Sul do Rio, registrou a briga entre um porteiro e um morador na noite do último sábado (19). Nas novas imagens, é possível ver que 💥️Wellder Luiz Fontes chega a dar um chute nas costas de 💥️Max dos Santos Martins Júnior, funcionário do condomínio 💥️.

Max e Wellder prestaram queixa um contra o outro por agressão. A 14ª DP (Leblon) investiga o caso.

Max contou que Wellder é inquilino no condomínio há quatro anos. Em 2023, segundo Max, Wellder fez uma reclamação contra ele à administração por causa de uma encomenda.

“Ele teve uma reclamação com a sindicância sobre uma caixa que tinha chegado com um pequeno corte. E ele alegou que eu tinha tentado furtar a encomenda dele, o que não ocorreu. Era simplesmente um cortezinho, o que é considerado natural até pela logística do transporte que ocorre”, narrou.

Desde então, segundo Max, Wellder não o cumprimentou mais — até que ocorreu o deboche que levou à briga.

“Eu estou sentindo revolta, me sentindo um injustiçado, e eu quero justiça. Eu quero justiça porque eu saí de casa para voltar inteiro para casa”, disse o porteiro.

1 de 1 O porteiro Max dos Santos Martins Júnior — Foto: Reprodução/TV Globo

O porteiro Max dos Santos Martins Júnior — Foto: Reprodução/TV Globo

De acordo com Max, Wellder “estava alterado” ao chegar ao prédio e o chamou de “ladrão”. Max então começa a gravar e questiona: “Você acha que está falando com a sua mãe?”. Wellder então parte para agredi-lo.

“Teve uma hora que eu tampei os socos e me retirei. Fui me retirando lá para fora e ele foi atrás. Eu segurei a porta e a sorte foi que passou uma viatura do Ipanema Presente”, afirmou o porteiro.

Inicialmente, a Polícia Civil enviou uma nota informando que o caso havia sido registrado pela 14ª DP (Leblon) como 💥️lesão corporal e 💥️injúria. "A vítima foi ouvida, mas o autor não quis se pronunciar. Os agentes informaram ainda que buscam imagens dos fatos. Após a conclusão das diligências, o caso será encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim)", dizia a nota.

Horas mais tarde, a Polícia enviou outra nota, dizendo que os dois disseram que foram agredidos e que, portanto, são autores e vítima do inquérito. Na segunda nota, o crime de injúria foi retirado do texto: “De acordo com a 14ª DP (Leblon), foi feito registro por lesão corporal. Ambos constam como autores e vítimas porque os dois afirmam terem sido agredidos. Eles foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML) para exame de corpo de delito”.

Wellder não atendeu às ligações da reportagem.

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