Na volta do horário eleitoral, Lula destaca apoio de Tebet; Bolsonaro, de governadores e Neymar

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) — Foto: Evaristo Sa/AFP e Carla Carniel/Reuters 1 de 3 O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) — Foto: Evaristo Sa/AFP e Carla Carniel/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) — Foto: Evaristo Sa/AFP e Carla Carniel/Reuters

O horário eleitoral voltou a ser exibido nesta sexta-feira (7) e, no primeiro dia de inserções do segundo turno, o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) destacaram os apoios que têm recebido nos últimos dias, fizeram críticas um ao outro e agradeceram os votos obtidos no primeiro turno.

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A votação do segundo turno está marcada para o próximo dia 30. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula recebeu 57 milhões de votos no primeiro turno (48,4%), e Bolsonaro, 51 milhões de votos (43,2%). Ao todo, os dois receberam cerca de 108 milhões de votos (91,6%).

Pesquisa do instituto Ipec divulgada na última quarta mostrou Lula com 51% das intenções de voto no segundo turno (55% dos votos válidos), e Bolsonaro, com 43% (45% dos votos válidos).

O ex-presidente Lula (PT) — Foto: Fábio Tito/g1 2 de 3 O ex-presidente Lula (PT) — Foto: Fábio Tito/g1

O ex-presidente Lula (PT) — Foto: Fábio Tito/g1

Na primeira propaganda do segundo turno, Lula mencionou o apoio de Simone Tebet (MDB). A senadora, que disputou a Presidência pela primeira vez, recebeu 4,9 milhões de votos no primeiro turno (4,1%). Na última quarta (5), Tebet declarou voto no petista. A expectativa é que os dois participem de um ato juntos nesta sexta.

A propaganda de Lula também criticou a atuação de Bolsonaro durante a pandemia e exibiu declarações do presidente, entre as quais a que "idiotas" pediam compra de vacinas. Durante toda a pandemia, Bolsonaro não seguiu as orientações de entidades médicas, criticou medidas restritivas e disseminou fake news sobre as vacinas.

Na propaganda de Lula, Bolsonaro foi chamado de "mentiroso, incompetente, violento e desumano". A peça ainda citou o caso da compra de 51 imóveis com dinheiro vivo pela família Bolsonaro, revelado pelo portal ysoke.

O programa do PT também citou dados da economia, entre os quais o cerca de 10 milhões de desempregados e o percentual de famílias endividadas. Lula disse que, se eleito, irá renegociar as dívidas das famílias com juros baixos, reajustar o salário mínimo acima da inflação e investir em grandes obras para gerar empregos.

Presidente Jair Bolsonaro (PL) — Foto: REUTERS/Adriano Machado 3 de 3 Presidente Jair Bolsonaro (PL) — Foto: REUTERS/Adriano Machado

Presidente Jair Bolsonaro (PL) — Foto: REUTERS/Adriano Machado

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, citou o apoio que tem recebido de governadores (parte já o havia apoiado no primeiro turno) e do jogador de futebol Neymar.

Bolsonaro também criticou Lula e citou ações como a criação do Auxílio Brasil, a queda dos preços dos combustíveis e a redução do desemprego.

O presidente voltou a defender temas da pauta conservadora e repetiu o lema "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos". Bolsonaro também abordou a eleição de parlamentares, afirmando que a formação do novo Congresso indica apoio de parte da população à sua candidatura.

O programa de Bolsonaro foi narrado por um homem com sotaque nordestino. O presidente causou polêmica nesta semana ao associar a vitória de Lula no Nordeste ao analfabetismo na região.

Ouça o episódio do podcast 💥️O Assunto sobre "Lula x Bolsonaro: status da disputa":

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