Unicamp diz que incluiu vagas de alunos desligados por falta de vacina contra Covid em processo seletivo para remanescentes
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Em 14 de março, alunos da Unicamp foram recepcionados no retorno presencial após 2 anos — Foto: Giuliano Tamura
A Pró-Reitoria de Graduação da Unicamp emitiu nota nesta sexta-feira (7) em que afirma ter disponibilizado vagas geradas pelos desligamentos de alunos que não comprovaram imunização contra Covid-19 para o processo seletivo de vagas remanescentes, aberto em 25 de agosto.
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O processo seletivo deste ano teve crescimento de 73% na quantidade de vagas remanescentes em relação ao ano passado. O número total foi de 863. Na quinta-feira (6), o 💥️g1 mostrou que a universidade desligou 1.311 alunos que não apresentaram o comprovante da vacina.
A pró-reitoria disse, nesta sexta, que foram concedidas diversas possibilidades de regularização da situação ao longo do ano.
A Unicamp também afirma que a estimativas de alguns cursos e unidades mostram que a maior parte dos casos de falta de comprovação vacinal referia-se a estudantes que já tinham parado de frequentar os cursos por outros motivos.
A Pró-reitoria defendeu, ainda, que os desligamentos não podem ser considerados expulsões de alunos porque foram seguidas as normas adotadas pelas instâncias representativas da universidade, "das quais participam servidores docentes e técnico-administrativos e estudantes".
Segundo a pró-reitoria, antes dos desligamentos, um "forte" trabalho de busca ativa foi realizado neste ano para entender porque parte dos alunos não voltaram para as aulas.
"Após análise das situações e nos casos possíveis, foram realizadas ações amplamente divulgadas para que os estudantes retomassem os cursos", disse.
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Alunos novos também estão na lista dos que foram desligados — Foto: Giuliano Tamura/EPTV
Segundo a universidade, as matrículas começaram em fevereiro e foram até abril, e mesmo assim parte dos estudantes não entregou a comprovação da imunização. As aulas começaram em março, e em fevereiro 9,1% dos alunos ainda estavam com a pendência.
Do total, 73,68% dos desligados são da graduação, incluindo quem foi aprovado no Vestibular 2022 e também não cumpriu a medida. Os desligados perderam o vínculo com a Unicamp e não podem ser considerados expulsos, porque não houve processo disciplinar a respeito das negativas à vacinação.
💥️Total de alunos desligados no início do ano letivo:
Detalhes sobre os cursos que mais tiveram estudantes desligados e quantos dos casos eram de rematrículas não foram divulgados.
A medida foi divulgada pela Unicamp no fim do ano passado, e também vale para servidores e funcionários. O 💥️g1 questionou quantos desligamentos de professores e demais colaboradores ocorreram, mas a Unicamp se negou a passar a informação.
A universidade informou, no entanto, que os alunos e servidores que não puderam ser vacinados por motivos de saúde apresentaram atestado médico. "Suas matrículas (alunos) e reinício das atividades (servidores docentes e não-docentes) não foram prejudicados", disse.
Ao todo, a universidade tem cerca de 35 mil alunos matriculados na graduação e na pós-graduação, além de 1.934 docentes e 6.489 funcionários.
A Unicamp informou que disponibiliza o imunizante contra Covid-19 e as demais vacinas do cronograma nacional internamente para alunos e funcionários, no Centro de Saúde da Comunidade.
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Vacinação de estudantes e funcionários da Unicamp contra Covid-19 dentro da universidade em Campinas — Foto: Antonio Scarpinetti/SEC/Unicamp
A norma foi divulgada pela Unicamp em 2023 e prevê o seguinte:
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Vista aérea da Unicamp, em Campinas — Foto: Antoninho Perri/Ascom/Unicamp
Vista aérea da Unicamp, em Campinas — Foto: Antoninho Perri/Ascom/Unicamp
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