Museu Histórico Nacional, no Rio, completa 100 anos
O 💥️Museu Histórico Nacional (MHN), que fica na Praça Quinze, no Centro do Rio, está completando 100 anos. Para celebrar a data, o espaço está com entrada gratuita. É possível ver exposições temporárias e o acervo, que impressiona.
Ao longo dos anos, o museu se faz presente das grandes modificações que aconteceram na cidade, principalmente, no entorno da Praça Quinze, com a construção e, anos depois, a implosão da Avenida Perimetral, por exemplo.
A jornalista Sônia Meinberg fala da importância do museu.
"Para mim é importante ter a história do Brasil, história do Rio, né? Objetos que a gente só pode ver aqui."
A aposentada Maria Aparecida Braga concorda:
"É muito emocionante, acho muita emoção ver tudo, assim o passado, né? Tudo assim, muito lindo", disse a aposentada.
Para comemorar o centenário, o Museu Histórico Nacional montou a exposição "Rio 1922", que conta como era a cidade no ano na inauguração. O Rio dos anos 1920, com pinturas, fotos, revistas da época, além de louças, objetos pessoais, acessórios e figurinos.
No espaço, tem também a exposição de fotos de Caio Clímaco, que usa os monumentos da cidade para questionar o que é realmente celebrado nesses 200 anos de independência do Brasil.
E quem for ao local vai ter uma grande oportunidade de fazer uma viagem gratuita e inesquecível por toda história do Brasil. Tem registros da chegada dos portugueses, da vinda de D. João VI e a Família Imperial para o Brasil, em 1808.
A independência do país está representada em quadros emblemáticos de D. Pedro I e a Imperatriz, Dona Leopoldina e tronos de D. Pedro II. Além da grande herança africana que nos foi legada.
A mostra segue com as carruagens antigas que cortavam as ruas do Rio de Janeiro e até uma farmácia inteira do século XIX.
A dona de casa Magriele Schäffer ficou encantada com a exposição e pretende voltar outras vezes.
A exposição avança para as várias fases da República ao longo do século XX com as repressões e lutas pela democracia. E por fim, chega aos dias de hoje, com grafites, arte popular e até o violão do cantor e compositor Cazuza.
A diretora substituta do MHN, Fernanda Castro, já está pensando no futuro.
"A gente já está pensando nos próximos 100 anos. Então, a gente inaugura a exposição "Cheiros da História", no dia 10 de novembro, em 1º de dezembro dez objetos e outras histórias. E para o ano que vem a gente vai ter mais exposições", afirmou Fernanda.
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