Haddad faz caminhada na Zona Leste ao lado de Lula e Alckmin e promete expandir linhas do monotrilho em SP

1 de 4 O candidato Fernando Haddad (PT) ao lado de Lula e Alckmin em caminhada na Zona Leste da capital paulista. — Foto: Diogo Zacarias/Acervo pessoal

O candidato Fernando Haddad (PT) ao lado de Lula e Alckmin em caminhada na Zona Leste da capital paulista. — Foto: Diogo Zacarias/Acervo pessoal

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, participou nesta segunda-feira (17) de uma caminhada ao lado do ex-presidente Lula (PT) e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) no bairro de São Mateus, na Zona Lesta da capital paulista.

No evento, o petista afirmou que, caso eleito governador paulista, vai expandir as linhas de monotrilho da cidade.

“É importante a extensão do monotrilho, que foi prometido chegar em Cidade Tiradentes há muito tempo e ainda está um pouquinho longe”, declarou Haddad.

O candidato também afirmou que pretende criar centros administrativos para a geração de empregos no entorno de estações da CPTM na Zona Leste, que é a região mais populosa da capital paulista.

“No entorno da estação Dom Bosco da CPTM, pretendemos trazer alguns centros administrativos do estado de São Paulo, algumas sedes de estatais, algumas repartições públicas e começar a fomentar a geração de um centro administrativo, um centro comercial, nessa região dali até Itaquera. Eu acho que esse eixo Itaquera-Dom Bosco é um eixo central para criar uma centralidade aqui na Zona Leste com emprego. É a região de São Paulo com mais moradores e menos empregos, então nós temos que trazer emprego pra cá”, declarou.

2 de 4 Fernando Haddad (PT) em caminhada na Zona Leste com eleitores nesta segunda-feira (10). — Foto: Luiza Vaz/TV Globo

Fernando Haddad (PT) em caminhada na Zona Leste com eleitores nesta segunda-feira (10). — Foto: Luiza Vaz/TV Globo

Haddad também comentou o episódio desta segunda em que uma agenda de campanha do adversário dele, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi interrompida por um tiroteio em Paraisópolis, na Zona Sul da capital paulista.

O petista afirmou que “repudia toda e qualquer forma de violência” e declarou que vai continuar fazendo campanha para o Palácio dos Bandeirantes “sem se recusar a debater com o adversário”.

“Estou fazendo uma campanha de paz e muito respeitosa. Fui ao debate da Band. Modéstia à parte, todas as pesquisas mostraram uma vitória expressiva no debate da minha candidatura sobre a dele e nunca faltei com educação e com respeito com ninguém. Sempre tratei o meu adversário com muito respeito. Eu repudio toda e qualquer forma de violência. Isso vale para 18, para 20, para 22. Sempre trabalhei no campo da dignidade política, da contribuição com propostas. É assim que eu tenho me portado desde que eu entrei na vida pública”, declarou.

“É a quarta campanha que eu faço sem nenhum incidente e vou permanecer sendo educado e falando com a população e não me recusando a debater com meu adversário”, completou.

A campanha do PT afirmou que Haddad enviou uma mensagem de solidariedade ao candidato do Republicanos em virtude do ocorrido, mas não recebeu retorno até o início da noite.

3 de 4 Fernando Haddad (PT) em encontro com padres e freiras de São Paulo nesta segunda-feira (17). — Foto: Reprodução/Youtube

Fernando Haddad (PT) em encontro com padres e freiras de São Paulo nesta segunda-feira (17). — Foto: Reprodução/Youtube

Após o evento na Zona Leste, Haddad, Lula e Geraldo Alckmin, candidato a vice-presidente na chapa de Lula, participaram de um evento com padres, feiras e religiosos da Igreja Católica, na Casa de Portugal, no bairro da Liberdade.

Haddad fez críticas ao uso da religião feito por Jair Bolsonaro (PL) para vencer a corrida ao Palácio do Planalto na disputa com Lula e Alckmin.

“Quando vejo um brasileiro agredindo outra religião me dói a alma. Transformar a intolerância religiosa em política de Estado é uma coisa que a minha família jamais imaginou ver. Aqui, judeus e cristão se casam entre si. Coisa inimaginável no oriente médio. E aqui nós encontramos paz e respeito. E solidariedade e tolerância. Não podemos permitir que uma pessoa insana introduza no Brasil uma coisa estranha à nossa cultura”, afirmou o ex-prefeito.

4 de 4 Fernando Haddad (PT) discursa em encontro com padres e freiras de São Paulo nesta segunda-feira (17). — Foto: Reprodução/Youtube

Fernando Haddad (PT) discursa em encontro com padres e freiras de São Paulo nesta segunda-feira (17). — Foto: Reprodução/Youtube

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