'Bolsonarismo faz uso oportunista' de tiroteio em Paraisópolis que suspendeu agenda de Tarcísio, afirma Haddad

O candidato ao governo de SP Fernando Haddad (PT) durante entrevista ao Roda Viva — Foto: Diogo Zacarias 1 de 1 O candidato ao governo de SP Fernando Haddad (PT) durante entrevista ao Roda Viva — Foto: Diogo Zacarias

O candidato ao governo de SP Fernando Haddad (PT) durante entrevista ao Roda Viva — Foto: Diogo Zacarias

O candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT) afirmou que o "bolsonarismo está fazendo um uso oportunista" do tiroteio que aconteceu em Paraisópolis, na Zona Sul da capital, na manhã desta nesta segunda-feira (17) e que interrompeu uma agenda do seu adversário neste segundo turno, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Haddad participou de edição especial do Roda Viva, da TV Cultura. Tarcísio havia cancelado sua presença ao programa já na última semana, antes, portanto, do ocorrido nesta segunda.

O candidato do Republicanos, líder nas pesquisas, também não compareceu a debate organizado por um pool formado por Estadão, Rádio Eldorado, SBT, CNN, Veja, Terra e Rádio Nova Brasil na última sexta (14), quando o petista também compareceu sozinho. No primeiro turno, Tarcísio teve 42,3% dos votos válidos, e Haddad, 35,7%.

Ao Roda Viva, o petista afirmou ver "com muita preocupação" o fato de a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) ter incluído o episódio em Paraisópolis em seu programa eleitoral na TV na noite desta segunda. "Eu mesmo, uma hora da tarde, liguei para o Tarcísio, que me retornou sete da noite, seis horas depois, devia estar atribulado. E me relatou que ele próprio descartava qualquer motivação política do do que teria acontecido lá em Paraisópolis."

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Em entrevista coletiva na capital paulista à tarde, Tarcísio afirmou que o tiroteio não foi um atentado, nem teve relação com as eleições. Segundo o candidato, foi um "ato de intimidação". "Não foi um atentado contra a minha vida, não foi um atentado político, não tinha cunho político-partidário. Foi um ataque no sentido de que, se você intimida uma pessoa que está lá fazendo uma visita, isso é um ataque."

“Qual a leitura que a gente faz: foi um ato de intimidação. Foi um recado claro do crime organizado que diz: ‘Vocês não são bem-vindos aqui. A gente não quer vocês aqui dentro’. Para mim é uma questão territorial. Não tem nada a ver com uma questão política. Não tem nada a ver com uma questão eleitoral. Mas é uma questão territorial, que acontece aqui em favelas e comunidades do estado de São Paulo.”

“Em nenhum momento eu disse que era atentado, primeira coisa. Segunda coisa: esse tipo de troca de tiro ali não é comum. E aí vamos lembrar que o crime organizado aqui em São Paulo é hegemônico em determinadas regiões. Então, não é comum você ter troca de tiro", afirmou.

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