Moraes se reúne com Ministério Público Eleitoral e do Trabalho para discutir combate ao assédio eleitoral

Alexandre de Moraes se reuniu com representantes do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Eleitoral para debater assédio eleitoral — Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE 1 de 1 Alexandre de Moraes se reuniu com representantes do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Eleitoral para debater assédio eleitoral — Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Alexandre de Moraes se reuniu com representantes do Ministério Público do Trabalho e do Ministério Público Eleitoral para debater assédio eleitoral — Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, se reuniu nesta terça-feira (18) com o procurador-geral do Ministério Público Eleitoral, Paulo Gonet Branco, e com o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho (MPT), José de Lima Ramos Pereira, para discutir o combate ao assédio eleitoral.

O assédio eleitoral é crime e ocorre quando um empregador age para coagir, ameaçar ou prometer benefícios para o funcionário que votar em determinado candidato.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) já registrou 447 denúncias de assédio eleitoral nas eleições de 2022.

Após a reunião, o procurador-geral do Trabalho afirmou que a "ideia é de articulação, dialogar". "A temática é preocupante, até mesmo porque houve um aumento em relação 2018", afirmou.

"A tendência de alta é evidenciada e contra fatos não tem argumentos. Então realmente houve um aumento, houve uma disseminação, a forma da banalização do que é ilícito ficou muito evidenciada e é isso que a gente tem que combater", disse.

"Então, a reunião de hoje foi para aproximar as instituições, fazer com que a gente consiga articular atos e atitudes e para combater essa essa disseminação atual de ilícito, de assédio eleitoral", declarou.

Segundo Moraes, esse tipo de assédio tem aumentado nestas eleições, com diversas denúncias de empregadores coagindo seus funcionários para votar ou deixar de votar em determinados candidatos.

"Há, em algumas localidades, empregadores querendo trocar dinheiro, querendo comprar o documento do empregado para que não possam comparecer. Isso é crime comum, eleitoral. Vai ser combatido”, afirmou na semana passada, ao anunciar a reunião.

"Essa atuação será mais efetiva, mais rápida. Não é possível, em pleno século 21, que se queira coagir um empregado em relação ao seu voto", declarou.

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