Dólar fecha em alta, com exterior mais cauteloso

Dólar — Foto: REUTERS/Rick Wilking 1 de 1 Dólar — Foto: REUTERS/Rick Wilking

Dólar — Foto: REUTERS/Rick Wilking

O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (19), com dados de inflação na Europa e casos de Covid-19 na China pesando sobre o humor do mercado, o que favorece a valorização da moeda americana.

O dólar registrava alta de 0,42%, cotada a R$ 5,2747. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda caiu 0,94%, cotado a R$ 5,2527. 💥Com o resultado de hoje, acumulou queda de 0,91 na semana, de 2,21% no mês e de 5,38% no ano frente ao real.

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A variação do dólar acompanhou um dia mais morno nos mercados internacionais. Substituindo o tom positivo que predominou nos últimos dois pregões, as bolsas globais operaram mistas, em leves altas e baixas.

No noticiário interno, as atenções permanecem voltadas para os desdobramentos da corrida eleitoral para o segundo turno para Presidência da República.

Nesta manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou o Monitor do PIB referente a agosto. Segundo o estudo da instituição, 💥️a economia brasileira teve uma retração de 0,8% naquele mês frente a julho, puxada pela queda no consumo das famílias.

Já no exterior, o destaque fica por conta da inflação na zona do euro e no Reino Unido. Em setembro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 1,2% nos países da União Europeia. No acumulado em 12 meses, o CPI acumula alta de 9,9%, enquanto as expectativas do mercado eram de 10%. Apesar de abaixo do esperado, a inflação da zona do euro continua a maior em décadas.

No Reino Unido, a inflação avançou 0,5% na comparação mensal e 10,1% ano a ano, acima das projeções de analistas, que previam alta anual de 10%. Em 12 meses, o CPI da região acumula a maior alta desde 1982.

Já nos Estados Unidos, a atividade econômica expandiu modestamente nas últimas semanas, embora a atividade tenha ficado estável em algumas regiões do país e caído em outras, disse o Federal Reserve nesta quarta-feira, em relatório que mostrou as empresas ficando mais pessimistas em relação às perspectivas.

"A atividade econômica nacional expandiu modestamente em termos líquidos desde o relatório anterior; no entanto, as condições variaram entre setores e distritos", disse o banco central dos EUA em sua mais recente coleção de pesquisas conhecida como "Livro Bege", realizada em seus 12 distritos até 7 de outubro.

"As perspectivas ficaram mais pessimistas em meio a preocupações crescentes com o enfraquecimento da demanda", afirmou a autoridade monetária.

No continente asiático, as atenções se voltam mais uma vez para os dados de Covid-19 na China. Segundo estatísticas do país, as infecções pela doença em Pequim atingiram o maior nível desde junho, com média diária de 22 casos na última semana.

Todo este cenário global gera incertezas sobre os rumos da economia ao mercado. Assim, por ser considerada uma das moedas mais seguras do mundo, o dólar ganha força ante outros países, explicando a valorização da moeda sobre o real neste pregão.

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