Veja os crimes atribuídos a Roberto Jefferson que o levaram de volta à cadeia

O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) perdeu o direito à prisão domiciliar e teve de voltar à cadeia por 💥️ter 💥️desrespeitado as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele recebeu o benefício em janeiro deste ano, mediante o cumprimento de medidas como a 💥️proibição de usar redes sociais e 💥️dar entrevista sem autorização judicial.

Ele já havia descumprido a medida em diversas ocasiões. A última delas foi na sexta-feira (21) quando divulgou um vídeo nas redes sociais proferindo ofensas contra a ministra Cármen Lúcia, do STF, ao reclamar de decisão judicial tomada por ela. Com o descumprimento reiterado da medida, o benefício foi revogado e a Justiça determinou que voltasse à prisão.

No momento da prisão, ele ainda resistiu e atacou os policiais federais com tiros e granadas e resistir. Com isso, uma nova decisão judicial determinou a sua💥️ prisão em flagrante por ter ficado configurada, em tese, a 💥️tentativa de duplo homicídio. A prisão em flagrante pode ser feita à qualquer hora - ao contrário de quando não é em flagrante, que só pode ser feita durante o dia.

Roberto Jefferson resistiu à prisão após descumprimento de medidas cautelares e atirou contra policiais — Foto: Reprodução 1 de 2 Roberto Jefferson resistiu à prisão após descumprimento de medidas cautelares e atirou contra policiais — Foto: Reprodução

Roberto Jefferson resistiu à prisão após descumprimento de medidas cautelares e atirou contra policiais — Foto: Reprodução

Jefferson se entregou somente cerca de 8 horas após a voz de prisão ter sido dada na manhã de domingo (23). Ele chegou no início da madrugada desta segunda-feira (24) ao Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio.

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"A ordem de prisão cumprida no domingo não foi por ele ter xingado a ministra Cármen Lúcia. O que a motivou foi a violação das condições da prisão domiciliar. E o Código de Processo Penal é claro e transparente ao dizer que a quebra do cumprimento dessas medidas autoriza, sim, a retomada da prisão preventiva", explica Davi Tangerino, advogado criminalista e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Roberto Jefferson ataca policiais federais com granadas e tiros de fuzil — Foto: Fantástico 2 de 2 Roberto Jefferson ataca policiais federais com granadas e tiros de fuzil — Foto: Fantástico

Roberto Jefferson ataca policiais federais com granadas e tiros de fuzil — Foto: Fantástico

"Precisa ser verificado o status dessas armas e qual a permissão que tinha para ter junto a ele. Quanto as granadas, isso é proibido, independentemente do modelo da granada. O que ele usou não foi uma granada militar, mas de efeito moral. De qualquer forma, isso é restrito às forças de segurança", explica Rafael Alcadipani, professor da FGV-SP especialista em segurança pública. Ele ressalta que "soa muito estranho uma pessoa em prisão domiciliar ter esse arsenal" e afirma que terá que ser verificada a responsabilidade de, se tiver sido o caso, quem concedeu autorizou.

Segundo Tangerino, Jefferson pode ser alvo de novas denúncias por esses crimes em razão do teor dos vídeos dele.

O ex-deputado pode vir a responder por esse crime dependendo do entendimento da autoridade policial, explica Alcadipani.

Da mesma forma, segundo Tangerino, Jefferson também pode ser alvo de denúncia por esse crime.

"Ele acabou sendo preso em flagrante por conta do ataque aos policiais e deverá responder isso. Inclusive, quando é contra agente do estado, tem um qualificador que agrava a pena", explica Alcadipani.

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