TSE diz que servidor foi exonerado por suspeita de assédio moral e que deu depoimento à PF com afirmações 'falsas e ment
Um servidor exonerado nesta terça-feira (25) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) procurou a Polícia Federal para fazer acusações contra o Tribunal. Alexandre Machado disse, em depoimento, ter sido demitido após ter relatado a superiores problemas na veiculação da propaganda da campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) em uma rádio.
O relato reforçaria a denúncia feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, de que rádios do Norte e Nordeste estariam publicando um número menor de inserções de propaganda de Bolsonaro do que manda a lei. No entanto, Machado não apresentou provas e nem detalhes aos policiais.
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Em relação à denúncia feita por Fábio Faria, nesta quarta-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do TSE, negou pedido da campanha de Bolsonaro para apurar a alegação. Para Moraes, os dados apresentados pela campanha sobre supostas irregularidades são inconsistentes.
Já sobre a exoneração de Alexandre Machado, em nota, o TSE disse que o servidor foi desligado das funções por "indicações de reiteradas práticas de assédio moral, inclusive por motivação política, que serão devidamente apuradas".
O TSE disse ainda que as alegações feitas por Machado durante o depoimento à Polícia Federal são "falsas e criminosas". 💥️
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Uma rádio citada pelo servidor, a 💥️Rádio JM FM, de Uberaba, divulgou uma nota na tarde desta quarta. A rádio afirmou que, há 15 dias, deixou de receber o material da campanha de Bolsonaro. Por isso, perguntou para o TSE como deveria proceder para repor os espaços. A rádio afirma que não recebeu resposta.
"Faltando uma semana para o término das eleições, e diante da ausência de orientação da Justiça Eleitoral sobre eventual necessidade de reposição das inserções não veiculadas, a emissora houve por bem formalizar a consulta ao egrégio Tribunal Superior Eleitoral, reiterando por escrito o pedido de orientação sobre como deveria proceder, se repondo as inserções que faltaram e de que forma. No entanto, até a presente data a emissora não obteve a resposta que busca desde o dia 10 de outubro, infelizmente", completou.
Outra rádio, a 💥️Viva Voz FM, também afirmou que não recebeu material da campanha de Bolsonaro. 💥️
Também na terça-feira, a campanha de Bolsonaro apresentou ao TSE o relatório de uma auditoria encomendada pela equipe do presidente. No relatório, a campanha lista rádios que deveriam ter veiculado inserções da propaganda de Bolsonaro, mas não o fizeram, segundo a equipe presidencial.
A auditoria foi feita por uma empresa de Santa Catarina contratada pela campanha, a Audiency.
A Audiency usa um software para monitorar a programação das rádios. Ela faz esse monitoramento através da retransmissão dessas emissoras na internet, que nem sempre tem o mesmo conteúdo do que foi veiculado em AM ou FM.
Os principais clientes da Audiency são duplas sertanejas que querem acompanhar a execução de suas músicas em emissoras pelo país e empresas que fazem anúncios de rádio e buscam monitorar a execução destes anúncios.
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