Mais de 6 mil filhotes de tartarugas são soltos no Peru para repovoar a Amazônia; veja fotos

Foto divulgada em 29 de outubro de 2022 por órgão de preservação ambiental do Peru mostra liberação de mais de 6 mil tartarugas em lago no Parque Nacional Cordilheira Azul, que fica em região montanhosa da Amazônia peruana — Foto: Divulgação Sernanp via AFP 1 de 2 Foto divulgada em 29 de outubro de 2022 por órgão de preservação ambiental do Peru mostra liberação de mais de 6 mil tartarugas em lago no Parque Nacional Cordilheira Azul, que fica em região montanhosa da Amazônia peruana — Foto: Divulgação Sernanp via AFP

Foto divulgada em 29 de outubro de 2022 por órgão de preservação ambiental do Peru mostra liberação de mais de 6 mil tartarugas em lago no Parque Nacional Cordilheira Azul, que fica em região montanhosa da Amazônia peruana — Foto: Divulgação Sernanp via AFP

Mais de 6 mil filhotes de três espécies ameaçadas de tartarugas foram devolvidas à natureza progressivamente, em lagos e lagoas da Amazônia peruana, para colaborar com seu repovoamento, informou um órgão do governo local chamado Serviço Nacional de Áreas Naturais Protegidas (Sernanp).

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"No total, liberamos em lagos e rios da Amazônia 6.142 filhotes de tartarugas das espécies tracajá, tartaruga-da-amazônia e cágado-de-barbicha que estão ameaçadas na Amazônia", disse à AFP Gustavo Montoya, diretor do Parque Nacional Cordilheira Azul.

"Com a liberação destas espécies em risco será possível repovoar lagoas e rios da Amazônia", acrescentou ele.

Os animais foram liberadas recentemente no Cushabatay e Shaypaya, afluentes do rio Ucayali, um dos principais do Peru.

A tartaruga tracajá () mede entre 30 e 40 cm de comprimento em sua fase adulta. A tartaruga-da-amazônia () tem, em média 1 metro. Já o cágado-de-barbicha () alcança de 25 a 30 cm.

O Sernanp destacou que o número de filhotes liberados em 2022 representa mais de 70% do número de filhotes de quelônios aquáticos soltos em 2023, que foi de 4.424 filhotes.

Segundo Montoya, o trabalho de repovoamento consiste em coletar e selecionar os ovos e transferi-los das praias naturais dos rios amazônicos para as praias artificiais que o Sernanp prepara em uma zona de segurança. Lá, os ovos ficam incubados artificialmente por 60 dias, até a eclosão.

O Parque Nacional Cordilheira Azul fica na área de transição entre a selva alta e a planície amazônica entre os rios Huallaga e Ucayali, nas regiões de San Martín, Loreto, Ucayali e Huánuco. O parque tem área de 1,3 milhão de hectares e abriga 280 espécies de aves e 71 mamíferos.

Foto divulgada em 29 de outubro de 2022 por órgão de preservação ambiental do Peru mostra liberação de mais de 6 mil tartarugas em lago no Parque Nacional Cordilheira Azul, que fica em região montanhosa da Amazônia peruana — Foto: Divulgação/Sernanp via AFP 2 de 2 Foto divulgada em 29 de outubro de 2022 por órgão de preservação ambiental do Peru mostra liberação de mais de 6 mil tartarugas em lago no Parque Nacional Cordilheira Azul, que fica em região montanhosa da Amazônia peruana — Foto: Divulgação/Sernanp via AFP

Foto divulgada em 29 de outubro de 2022 por órgão de preservação ambiental do Peru mostra liberação de mais de 6 mil tartarugas em lago no Parque Nacional Cordilheira Azul, que fica em região montanhosa da Amazônia peruana — Foto: Divulgação/Sernanp via AFP

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