Caso Cauã: Justiça nega novo pedido de liberdade para acusados de matar jovem por causa de celular
Cauã Neres das Chagas, espancado até a morte por causa de um celular — Foto: Reprodução/TV Globo
O juiz 💥️Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal, negou na quinta-feira (28) um novo o pedido de liberdade feito pelas defesas de Ricardo dos Anjos Camargo, de 21 anos, Weslley Silva Nascimento Carvalho, de 22, Gustavo Henrique Frazão Romão e Gabriel Werneck Guimarães, de 22 anos.
Eles foram denunciados pela morte de 💥️Cauã Neres Chagas, jovem de 17 anos, que foi espancado e morto por cinco colegas por causa do desaparecimento de um celular. Além dos quatro que solicitaram a liberdade, o crime teria tido a participação de Jorge Mendes Macedo, de 28 anos, cuja defesa não requisitou o benefício desta vez.
Na sequência, o magistrado diz que a próxima audiência já está marcada, para o dia 11 de novembro, e que deve ser a última, para então definirem se os acusados vão a júri popular.
2 de 2 Presos pela morte de Cauã Neres das Chagas — Foto: Reprodução/TV Globo
Presos pela morte de Cauã Neres das Chagas — Foto: Reprodução/TV Globo
Antes da manifestação do Ministério Público, a mãe de Cauã, Vanessa Neres, que atua como assistente de acusação do MP, já havia se manifestado contra o pedido. A manifestação foi feita durante a própria AIJ.
Na primeira audiência, no dia 19 de setembro, Vanessa foi ouvida ainda na condição de testemunha e apresentou nova versão para a morte do filho, e que deve ser investigada no curso do processo.
Em seu depoimento,💥️ Vanessa Neres disse ter ficado sabendo que seu filho teria começado a ser agredido no bar em que bebia com os cinco envolvidos do crime, o que contraria a versão apresentada pelos acusados.
O crime aconteceu no dia 10 de julho, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, mas o corpo de Cauã só foi encontrado no dia 13 daquele mês no Rio São Francisco, que corta o bairro.
Segundo quatro acusados, 💥️Jorge Mendes os convenceu a entrar no carro alegando que levariam Cauã para a casa da mãe, mas que mudou de ideia no caminho seguindo para a margem do rio, onde teria executado o jovem e jogado o seu corpo no rio.
Já na versão de Jorge, os outros quatro envolvidos queriam dar uma lição em Cauã por causa do sumiço do celular, mas teriam começado a agredir o jovem dentro do carro de Jorge. O grupo também teria participado da morte e jogado o corpo no rio.
Para apurar melhor a versão apresentada pela mãe de Cauã, o 💥️Ministério Público solicitou a condução coercitiva de uma testemunha que faltou à audiência do dia 19 de setembro, e que é a dona do bar em que o grupo bebia.
Uma nova audiência foi marcada para o dia 24 de outubro para o depoimento da testemunha requerida pelo MP, para as testemunhas de acusação e a oitiva dos réus.
💥️Cauã Neres das Chagas, de 17 anos, foi espancado até a morte por colegas que saíram com ele no dia 10 de julho por causa de um celular.
Segundo os depoimentos dos envolvidos💥️, Cauã estava em um bar com os amigos no fim de semana. O celular de um dos amigos sumiu, e Cauã conseguiu encontrar o aparelho dentro de um carro.
Entretanto, os amigos 💥️acharam que o adolescente tinha furtado o celular e se arrependido do crime. O grupo colocou Cauã dentro de um carro e disseram que o levariam para a mãe, 💥️Vanessa Neres. Segundo as investigações, ele acabou sendo espancado e morreu. Pra ocultar o corpo, o grupo chegou a encher o corpo de Cauã de pedras para que o corpo não boiasse no rio em que foi jogado.
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