Ministeriáveis: núcleo de Lula vê Alckmin como 'carta aos brasileiros' e ministro da Economia com 'polít

1 de 2 Lula e Alckmin, eleitos presidente e vice-presidente — Foto: Eraldo Peres/AP

Lula e Alckmin, eleitos presidente e vice-presidente — Foto: Eraldo Peres/AP

Ex-ministros do governo Lula e Dilma Rousseff, Fernando Haddad e Alexandre Padilha lideram a bolsa de apostas para ocupar pastas importantes no novo governo de Lula. Inclusive, nos bastidores, os nomes dos dois passaram a ser cotados desde o primeiro turno para ocupar até o Ministério da Economia.

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Ao 💥️blog, um dia após a vitória de Lula, os dois disseram não fazerem a "menor ideia, ninguém sabe", nas palavras de Alexandre Padilha e "nunca falou disso comigo", nas palavras de Fernando Haddad.

No entanto, eles concordam que o novo ministro da Economia deverá ter um perfil político.

Padilha já disse ao 💥️Estúdio i, na GloboNews, que esse assunto nunca foi tratado com ele. Mas, assim como Haddad, ele é citado nos bastidores para uma eventual vaga na Economia.

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2 de 2 Candidato do PT à Presidência, Lula concede entrevista ao lado de Fernando Haddad (PT) em Campinas — Foto: Reprodução/YouTube

Candidato do PT à Presidência, Lula concede entrevista ao lado de Fernando Haddad (PT) em Campinas — Foto: Reprodução/YouTube

Haddad, inclusive, já foi cogitado por Lula para a vaga em 2018, quando Lula achou que fosse concorrer antes de ser preso.

Na visão do núcleo duro de Lula, o ministro da Economia não pode ser alguém que tenha uma tese, mas, sim, alguém que saiba conversar e fazer uma manobra na economia, se for preciso. 

Além dos ex-ministros, circulam desde o primeiro turno na bolsa de apostas nomes como Pérsio Arida -- o que agrada, e muito, Geraldo Alckmin -- além de Josué Gomes, Wellington Dias e Jaques Wagner.

Para Haddad, mais do que votos, Alckmin destravou o processo de apoio de personalidades como FHC, Armínio Fraga e João Amoêdo. “Impediu terrorismo contra Lula de setores importantes, como o mercado financeiro, que não fez terror contra Lula.” 

A avaliação do PT é de que o presidente Jair Bolsonaro vai tentar tumultuar.

O núcleo de Lula aguarda os próximos lances do atual presidente para avaliar o futuro do bolsonarismo sem Bolsonaro no Palácio do Planalto. O entorno de Lula aposta em problemas para o futuro ex-presidente na Justiça, além de briga entre sucessores, já que ele não tem um herdeiro claro na política.

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