Prejudicados por bloqueios no RJ relatam fome, sede e até agressão

Tudo o que o analista de sistemas 💥️Leílson dos Santos queria nesta segunda-feira (31) era chegar em casa. Vindo de São Paulo para o Rio de Janeiro, ele levou 18 horas de viagem em um trajeto que só dura seis.

Ele foi uma das pessoas prejudicadas pelo bloqueio promovido por caminhoneiros bolsonaristas e que tomou conta de algumas vias do país.

As interdições se iniciaram horas após o anúncio da vitória de Luís Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, 💥️oficializada às 19h57 do domingo (30).

Na capital, manifestantes tentaram, mas não conseguiram bloquear o acesso à Ponte Rio-Niterói. Foram impedidos pela Polícia Militar. Ainda assim os protestos tiveram reflexo na Rodoviária do Rio.

Quem também demorou para chegar foi a cabelereira Célia Lage. Ela ficou 💥️11 horas dentro de um ônibus e teve que procurar comida e água para aguentar o trajeto.

Ao longo do dia, houve bloqueios na Rio-Teresópolis, na Via Light e, principalmente, na Via Dutra.

O movimento na rota Rio-São Paulo 💥️caiu 80%, principalmente porque houve longo bloqueio na Rodovia Presidente Dutra, em Barra Mansa.

Cerca de cem caminhoneiros interditaram os dois sentidos da rodovia na altura do km 276. O grupo instalou barricadas para impedir a circulação.

Passageiros de um ônibus de turismo desceram na rodovia pelo acostamento, e a 💥️Concessionária CCR registrou 29 km de congestionamento.

Por volta do meio-dia, policiais rodoviários federais negociaram com manifestantes a liberação de ônibus de turismo no sentido São Paulo. Agentes da PRF disseram aos caminhoneiros que o bloqueio de rodovias é crime.

Um motorista negociou com caminhoneiros que bloqueavam a rodovia para conseguir seguir viagem.

Motoristas são hostilizados e têm carros atacados durante protesto de caminhoneiros na Via Dutra — Foto: Reprodução/Redes sociais 1 de 1 Motoristas são hostilizados e têm carros atacados durante protesto de caminhoneiros na Via Dutra — Foto: Reprodução/Redes sociais

Motoristas são hostilizados e têm carros atacados durante protesto de caminhoneiros na Via Dutra — Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma mulher, que estava acompanhada do filho, disse que manifestantes quebraram o para-brisas do carro dela.

Na Baixada Fluminense, houve bloqueios na Via Dutra, em Queimados e Nova Iguaçu. Um grupo botou fogo no lixo e pneus na altura do bairro da Posse.

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