Pronunciamento de Bolsonaro: comentaristas do g1 e da GloboNews analisam 1ª fala do presidente após derrota para Lula nas urnas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) fez nesta terça-feira (1º), dois dias após o resultado do segundo turno das eleições, o primeiro discurso após perder para o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em breve pronunciamento, Bolsonaro discordou de ser chamado de antidemocrático e disse que sempre jogou "dentro das quatro linhas da Constituição". Ele também agradeceu os votos que recebeu e disse que continuará cumprindo a Constituição.

Os comentaristas do 💥️g1 e da GloboNews destacaram a declaração de Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, que falou sobre o início do processo de transição de governo. Abaixo, veja análises.

O colunista avaliou que o pronunciamento de Bolsonaro foi necessário para estancar o “sangramento do capital político” do presidente.

"Esses baderneiros, já na avaliação dos integrantes da Suprema Corte, já estavam sendo vistos como criminosos, e associados ao bolsonarismo. Até o próprio presidente reconhece que a motivação foi a eleição, que estava acontecendo esse tipo de manifestação e estava sendo associada a ele à falta de ação do governo dele, porque a Polícia Rodoviária Federal ficou de braços cruzados."

Camarotti: 'Ele não precisa parabenizar o presidente eleito Lula. Seria de bom tom'

O comentarista destacou a fala de Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, se referindo a Lula como presidente.

"O mais importante veio na fala do Ciro Nogueira, dizendo que a Gleisi [Hoffmann, presidente do PT], falava em nome do, aspas, presidente Lula. Acabou, é isso. O mais importante foi o que o Ciro Nogueira falou já se referindo a Lula como presidente. Não é nem presidente eleito, nada. Presidente. Falou presidente Lula. Isso pra mim foi o mais importante. E até desnecessário, absolutamente desnecessário, porque quem tem que dizer se o Lula é presidente eleito ou não já o fez, que foi a Justiça Eleitoral."

Ele também comentou quando Bolsonaro disse que "enfrentou o sistema".

"Fala em ordem e progresso e diz que enfrentou todo o sistema. Na minha opinião, quem enfrentou o sistema foi o adversário dele. O sistema inventou um estado de emergência para modificar as leis, leis eleitorais, de responsabilidade fiscal, botou dinheiro na mão de caminhoneiro, taxista, aumentou o auxílio até dezembro, mexeu, interferiu em preço de energia, quebrou o pacto federativo para mexer no preço de energia elétrica, no preço de combustíveis. Então se alguém pode dizer que enfrentou o sistema, não é Jair Bolsonaro."

Julia Duailib destacou que Bolsonaro não fez nenhuma menção sobre aceitar o resultado das eleições e parabenizar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

"Vocês ouviram o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, ele sim falando sobre o processo de transição, falando sobre o cumprimento da lei. Pouco antes o presidente se manifestou pela primeira vez e não mencionou nada sobre a transição, agradeceu só os votos que teve. Falou sobre a liderança que exerce no setor da sociedade. Falou sobre as manifestações pelo país e pediu para que elas ocorram de maneira pacífica. Disse que a 'direita não usa os métodos da esquerda', citou o slogan da campanha 'Deus, Pátria, Família'. Voltou a dizer que sempre jogou nas quatro linhas da constituição, disse que nunca falou em controlar a imprensa e acabou deixando a sua manifestação agradecendo os brasileiro pela votação.

"Não fez nenhuma menção sobre o presidente eleito, não fez nenhuma menção sobre aceitar o resultado ou não, não fez nenhuma menção sobre parabenizar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva."

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