Unicamp 2023: 1ª fase aborda transfeminismo, resistência à ditadura, saúde mental e cristianismo em áreas periféricas

1 de 5 Candidatos prestam 1ª fase do Vestibular da Unicamp, na PUC-Campinas — Foto: Leandro Ferreira/g1

Candidatos prestam 1ª fase do Vestibular da Unicamp, na PUC-Campinas — Foto: Leandro Ferreira/g1

A Unicamp manteve a tradição de estabelecer diálogos entre conteúdos do ensino médio e assuntos do cotidiano na 1ª fase do Vestibular 2023, aplicada neste domingo (6), ao abordar temas como transfeminismo, a presença do cristianismo em comunidades periféricas e o uso de selfies e linguagens da internet como recursos de comunicação. Confira a cobertura em tempo real.

Além disso, o exame com 72 questões de múltipla escolha percorreu assuntos como resistência à ditadura no Brasil, pandemia, uso de manicômios e hospícios no país, reservas extrativistas e Amazônia, além do uso de armas e massacres registrados em países como Canadá e Estados Unidos. 💥️Veja algumas opiniões de candidatos no vídeo abaixo:

A universidade estadual oferece 2.540 vagas em 69 cursos de graduação e, nesta edição, recebeu inscrições de 61,6 mil candidatos. O exame começou às 13h, tem duração de cinco horas, e os candidatos começaram a deixar as salas por volta das 15h. 💥️Veja abaixo a repercussão e cronograma.

A avaliação ocorre em 31 cidades de São Paulo, além de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). Ao todo são 1,7 mil salas de provas, informou a Unicamp.

A estudante Maria Eduarda Lopes, de 18 anos, planeja ingressar no curso de letras e fez prova no Colégio Liceu, em Campinas. Ela relatou que sentiu dificuldades nas questões de matemática, na parte de funções, e destacou a abordagem do bicentenário da Independência do Brasil.

2 de 5 Maria Eduarda Lopes é candidata ao curso de letras — Foto: Rafael Smaira/g1

Maria Eduarda Lopes é candidata ao curso de letras — Foto: Rafael Smaira/g1

Já Gabriel Santos Graziel, de 18 anos, contou que sonha em estudar medicina pela Unicamp. Ele achou a disciplina de física como "a mais complicada" do exame, e avaliou que o vestibular manteve o nível de dificuldade de edições anteriores. Ele se preparou por aulas de cursinho e fez simulados.

3 de 5 Gabriel Santos Graziel sonha cursar medicina — Foto: Rafael Smaira/g1

Gabriel Santos Graziel sonha cursar medicina — Foto: Rafael Smaira/g1

A estudante Júlia Borges,de 23 anos, tenta uma vaga na carreira de artes visuais pela terceira vez. Ela considerou a prova interessante e valorizou a questão sobre transfeminismo.

4 de 5 Júlia Borges, 23 anos, tenta vaga em artes visuais — Foto: Dayene Gonçalves/g1

Júlia Borges, 23 anos, tenta vaga em artes visuais — Foto: Dayene Gonçalves/g1

Eduardo Jarussi Alcide Gonçalves, de 19 anos, planeja ingressar no curso de história da Unicamp. Ele considerou a prova cansativa ao mencionar que ela foi composta por textos longos e algumas "pegadinhas" na construção das perguntas. Ele ressaltou a abordagem social do vestibular, sobretudo a questão de feminismo negro, e disse que considerou a parte de inglês fácil no processo seletivo.

5 de 5 Eduardo Jarussi Alcide Gonçalves planeja cursar história — Foto: Rafael Smaira/g1

Eduardo Jarussi Alcide Gonçalves planeja cursar história — Foto: Rafael Smaira/g1

A lista de obras literárias obrigatórias no vestibular 2023 é a mesma do exame anterior:

A lista de convocados para a 2ª fase do vestibular será divulgada em 3 de dezembro, informou a Comvest. Já as próximas provas do processo seletivo serão nos dias 11 e 12 - período em meio à realização da Copa do Mundo no Catar, entre 21 de novembro e 18 de dezembro. O calendário foi definido de maneira conjunta entre responsáveis pelos vestibulares das universidades públicas de São Paulo, para evitar que datas coincidam e ainda facilitar a participação de candidatos nos exames.

A primeira lista de aprovados será divulgada em fevereiro de 2023, com matrícula on-line entre os dias 7 e 9. O semestre letivo começa no mês de março e a Unicamp prevê até oito chamadas.

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