Gleisi convida PSD e MDB para integrar equipe de transição de Lula

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ao lado da socióloga Rosângela de Sousa, a Janja, futura primeira-dama — Foto: Stephanie Rodrigues/g1 1 de 1 Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ao lado da socióloga Rosângela de Sousa, a Janja, futura primeira-dama — Foto: Stephanie Rodrigues/g1

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, ao lado da socióloga Rosângela de Sousa, a Janja, futura primeira-dama — Foto: Stephanie Rodrigues/g1

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, informou nesta terça-feira (8) que convidou o PSD e o MDB para integrar a equipe que fará a transição do governo Jair Bolsonaro para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin será o coordenador da equipe de transição, e os trabalhos vão ser feitos na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília.

As articulações pela transição já começaram, e a equipe deve ser nomeada ao longo desta semana. A senadora Simone Tebet, por exemplo, deverá cuidar da área de Desenvolvimento Social.

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Por lei, o governo eleito tem direito a 50 cargos para a transição. Por parte do atual governo, a transição está sendo feita pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Pela manhã, Gleisi Hoffmann se reuniu em Brasília com o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi, e formalizou o convite para que o partido participe da transição de governo.

Parte da legenda apoiou Lula quando o petista esteve na Presidência (2003-2010). No governo Dilma Rousseff, também. Porém, uma parte do partido decidiu apoiar o impeachment. Nas eleições deste ano, caciques do MDB se aproximaram de Lula na disputa contra Bolsonaro.

Horas depois do convite ao MDB, em uma rede social, Gleisi informou que teve uma "ótima conversa" com o presidente do PSD, o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, e que também formalizou um convite para que o partido participe da transição e do conselho político que será formado.

"O deputado Antônio Brito foi indicado para compor o Conselho. Mais tarde o PSD indicará os membros que integrarão o governo de transição", publicou Gleisi.

O PSD elegeu 42 deputados federais e terá 11 senadores a partir de 2023. O atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é filiado ao partido e pretende disputar a reeleição para o comando da Casa. O presidente do PSD, Gilberto Kassab, foi ministro de Dilma e de Michel Temer.

A ideia do PT é que MDB e PSD entrem na coalizão de partidos que apoiarão Lula no Congresso Nacional. O PT também conversa com o União Brasil.

O colunista do g1 Valdo Cruz informou que o presidente eleito Lula cumprirá agenda nesta semana em Brasília.

Lula deve se reunir, por exemplo, com a ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF); com o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); com Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso Nacional; e com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados.

Conforme o Blog do Valdo Cruz, o presidente eleito dedicará os próximos dias a uma agenda em busca da estabilidade institucional.

O colunista informou também que Lula deve bater o martelo sobre qual modelo de proposta encaminhará ao Congresso Nacional para garantir que o Auxílio Brasil permaneça em R$ 600 no ano que vem, uma das promessas de campanha do petista.

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