Núcleo de economia da transição terá André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida
André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida estarão na equipe de transição para o governo Lula — Foto: [16:40] Marcio Goncalves Rodrigues Antonio Scarpinetti/Unicamp, Alessandro Dantas/Flickr PT no Senado, Wilson Dias/Agência Brasil e Reprodução/GloboNews
O grupo técnico da transição de governo que vai tratar de economia terá a participação de André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Pérsio Arida.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (8) pelo vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin.
Veja os perfis dos economista escolhidos:
É um dos idealizadores do Plano Real. Nascido em São Paulo em 1952, Pérsio Arida formou-se em Economia em 1975, pela Universidade de São Paulo (USP) e, em 1992, fez doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos.
Durante a ditadura militar, participou de movimentos clandestinos de oposição. Chegou a ser preso e torturado em 1970 por fazer parte da Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares (VAR-Palmares).
Em 2018, Arida foi coordenador do programa econômico de Geraldo Alckmin na disputa presidencial. Naquele momento, entre outros pontos, defendeu privatizações de empresas estatais.
Ele também foi presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entre 1993 e 1994, e do Banco Central, em 1995. Já foi sócio dos bancos BTG e Opportunity e membro do conselho do Unibanco.
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André de Lara Resende também é um dos idealizadores do Plano Real.
Ele se formou em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e obteve seu PhD em Economia também pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT). Ele nasceu em 1951, no Rio de Janeiro.
Diretor do Banco Central em 1993, ele chefiou a renegociação da dívida externa no governo Itamar Franco. Em 1998, assumiu a Presidência do BNDES.
Também já integrou membro do Conselho Consultivo Internacional do Itaú. diretor do Banco Garantia, do Unibanco e do Banco Matrix, e foi sócio diretor da Lanx Capital Investimentos. Na campanha presidencial de 2018, Lara Resende foi assessor econômico de Marina Silva (Rede).
Professor de economia e coordenador do Programa de pós graduação em desenvolvimento econômico do Unicamp, Guilherme Mello possui graduação em Ciências Econômicas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006), mestrado em Programa de Pós-Graduação em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2009) e doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (2013).
Em artigos publicados na internet, Mello, que trabalhou na campanha de Lula neste ano como assessor econômico, cita como referências Maria da Conceição Tavares, economista que classificava a doutrina liberal como uma "praga", e Celso Furtado - que defendia o papel do Estado na promoção do bem-estar social.
Após Lula divulgar no fim da corrida presidencial uma carta com propostas para seu governo, Guilherme Mello informou que o documento era destinado ao país, e não à Faria Lima. Ainda assim, ressaltou que o compromisso fiscal (com as contas públicas) do futuro governo é um ponto central do programa e estava contemplado no texto.
Foi ministro da Fazenda entre o fim de 2015 e os primeiros meses de 2016, no governo Dilma Rousseff. Antes, foi ministro do Planejamento.
É considerado de perfil mais técnico do que político. É crítico do teto de gastos, mecanismo aprovado no governo Michel Temer e que prevê que as despesas do governo não podem crescer mais que a inflação.
Barbosa tem graduação e mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e PhD pela New School for Social Research.
Antes de ser ministro, ocupou três secretarias na Fazenda: de Acompanhamento Econômico (2007-2008), de Política Econômica (2008-2010) e Executiva (2011-2013), quando o ministro era Guido Mantega. Antes disso, também ocupou cargos no Ministério do Planejamento e no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Alckmin (PSB) assinou três portarias que marcam o início formal dos trabalhos da transição de governo em Brasília.
Um dos documentos nomeia três coordenadores para a transição:
Alckmin também anunciou os componentes do grupos técnico de assistência social: Simone Tebet, Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão
Os trabalhos acontecem no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), espaço destinado a abrigar a equipe que vai preparar as primeiras medidas a serem adotadas pelo governo do presidente eleito Lula.
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