Militares monitoram movimentos de Bolsonaro e radicais na reta final do governo

Militares da ativa dizem querer distância de bolsonaristas golpistas e afirmam temer mudanças para tumultuar e arranhar ainda mais a imagem das Forças Armadas.

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Uma das mudanças que entraram no radar de militares que conversaram com o 💥️blog seria uma troca no comando do Exército por um nome mais alinhado ao que os bolsonaristas radicais têm pressionado: 💥️um roteiro golpista e de tumulto após a vitória de 💥️Lula.

O atual comandante do Exército é o general Marco Antônio Freire Gomes, nomeado pelo presidente em março.

Generais lembram ao 💥️blog que a prerrogativa de nomeação dos chefes das Forças Armadas é do presidente da República. Bolsonaro poderia trocar Freire Gomes – que, segundo eles, não compactua com nenhuma aventura bolsonarista.

Até dentro do governo, assessores de Bolsonaro reconhecem ao 💥️blog que o presidente se irrita com o que chamam de falta de adesão do comando do Exército ao presidente.

O general Marco Antônio Freire Gomes, atual comandante do Exército; generais temem que ele seja trocado por Bolsonaro — Foto: Divulgação/Exército 1 de 1 O general Marco Antônio Freire Gomes, atual comandante do Exército; generais temem que ele seja trocado por Bolsonaro — Foto: Divulgação/Exército

O general Marco Antônio Freire Gomes, atual comandante do Exército; generais temem que ele seja trocado por Bolsonaro — Foto: Divulgação/Exército

Ainda de acordo com militares, o presidente gostaria que o comandante do Exército fosse mais próximo a ele, mas Freire Gomes, segundo relatos, quer distância e só vai ao encontro de Bolsonaro quando convocado, por se tratar de chamado do chefe do Executivo.

Os generais dizem também que nunca viram tantas mudanças como as do governo Bolsonaro. Eles atribuem essa estratégia de misturar a imagem das Forças Armadas a Bolsonaro a incentivos e participação de “ex-generais, ex-militares que hoje são politicos” e que, atualmente, integram o governo.

O💥️ blog também perguntou aos militares sobre o relatório a ser apresentado nesta quarta-feira (9) pelo Ministério da Defesa sobre o sistema eletrônico de votação. Generais chamaram o anúncio de "bala de festim bolsonarista" para alimentar teorias de conspiração dos apoiadores do presidente, derrotado nas eleições por Lula.

O relatório não teve, segundo generais, participação dos comandos das Forças Armadas, o que incomoda Bolsonaro.

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Nas Forças Armadas, a expectativa é que o governo Lula defina logo o comando do Ministério da Defesa e do Exército.

Eles dão como certo a volta de um civil ao ministério – apostam em um perfil de alguém como Aldo Rebelo, ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff e em alguém com "alguma influência ligada ao setor".

Para o Comando do Exército, três nomes da Força são citados: general Júlio Cesar de Arruda, chefe do Departamento de Engenharia e Construção; Valério Stumpf Trindade, chefe do Estado-Maior; e Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, comandante militar do Sudeste.

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