Copa do Mundo impulsiona vendas, e Black Friday deve bater recorde, prevê CNC

Vendas cresceram com a Copa do Mundo, comemoram comerciantes de Itapetininga — Foto: Reprodução/TV TEM 1 de 1 Vendas cresceram com a Copa do Mundo, comemoram comerciantes de Itapetininga — Foto: Reprodução/TV TEM

Vendas cresceram com a Copa do Mundo, comemoram comerciantes de Itapetininga — Foto: Reprodução/TV TEM

A Black Friday deste ano deve movimentar R$ 4,2 bilhões e registrar a maior movimentação financeira desde que a data foi incorporada ao calendário do varejo nacional, em 2010.

A expectativa é que o faturamento seja 1,1% maior que no ano passado, descontada a inflação. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A Black Friday já é considerada a quinta data mais importante do varejo, atrás do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais, de acordo com a CNC.

A combinação de promoções da Black Friday e da Copa do Mundo é um dos fatores que indicam tendência de elevação das vendas no varejo até o fim deste ano.

“Esse é um momento muito importante para o comércio de bens e serviços e, com o incremento das promoções de itens voltados à Copa do Mundo de Futebol, o segmento deve encerrar bem o ano”, aponta o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

A Black Friday é marcada, tradicionalmente, para a última sexta-feira do mês de novembro, mas os descontos já são oferecidos nos dias antecedentes, que, este ano, coincidirão, justamente, com a primeira semana da Copa do Mundo do Catar.

A estimativa da CNC é que as vendas relacionadas à Copa impactem em R$ 1,4 bilhão o faturamento do comércio varejista, movimentando principalmente os ramos de móveis e eletrodomésticos e de artigos pessoais e eletroeletrônicos.

Os dois segmentos devem ser responsáveis por 48% da movimentação prevista na Black Friday (R$ 1 bilhão e R$ 920 milhões, respectivamente).

A tendência é que o ramo de hiper e supermercados alcance R$ 910 milhões, e o de vestuário, calçados e acessórios, em torno de R$ 700 milhões.

De acordo com o Banco Central, a taxa média de juros das operações com recursos livres envolvendo pessoas físicas se encontra, atualmente, no maior patamar dos últimos quatro anos.

“A facilidade de comparação de preços on-line em uma data comemorativa caracterizada pelo forte apelo às promoções evidencia a tendência de aumento expressivo deste evento do calendário do varejo quando comparado às demais datas, especialmente, nos espaços virtuais”, pontua Bentes.

Para avaliar o potencial de descontos efetivos durante a data, a CNC coletou diariamente os preços de 180 dos itens mais buscados na internet, agrupando-os em 36 linhas de produtos ao longo dos últimos 40 dias.

Nesse período, 39% revelaram tendência de redução – percentual que contrasta com os 26% observados às vésperas da Black Friday de 2023.

Em novembro do ano passado, a inflação anualizada medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) era de 10,7% – a maior desde o início de 2016 e significativamente acima do patamar esperado para novembro de 2022, que era de 6%.

“Desse modo, a desaceleração dos preços tende a elevar o potencial de descontos na Black Friday deste ano, favorecendo, com maior intensidade, a prática de descontos efetivos em relação ao ano passado”, indica Bentes.

Pela ordem, os produtos com as maiores chances de descontos efetivos e respectivas variações de preços nos últimos 40 dias são:

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