Governo de SP descarta retomar obrigatoriedade do uso da máscara e diz que 5ª dose da vacina depende do Ministério da Saúde

1 de 4 O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), durante evento no Hospital das Clínicas de SP nesta sexta-feira (11). — Foto: Divulgação/GESP

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), durante evento no Hospital das Clínicas de SP nesta sexta-feira (11). — Foto: Divulgação/GESP

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), disse na manhã desta sexta-feira (11) que ainda não vê a necessidade do retorno do uso obrigatório de máscaras no estado, apesar do aumento das internações em UTIs de pacientes com a Covid-19 no estado.

Nesta quinta (10), o Centro de Controle da doença em São Paulo divulgou um alerta sobre a alta de 56% das internações e recomendou que a população volte a usar o acessório em locais fechados, especialmente as pessoas portadoras de comorbidades.

Porém, Garcia afirmou que acompanha os números de perto da doença, mas que o alerta do governo paulista é apenas uma "recomendação".

"Por enquanto é uma recomendação e o governo de São Paulo vai ficar atento ao nosso Comitê Científico, para avaliar a evolução dos casos de Covid. Nós temos uma evolução rápida, mas ainda muito pequena perto dos momentos que a gente viveu [na pandemia]", completou.

2 de 4 O governador Rodrigo Garcia (PSDB) durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 11 de novembro de 2022, no Hospital das Clínicas de SP. — Foto: Divulgação/GESP

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 11 de novembro de 2022, no Hospital das Clínicas de SP. — Foto: Divulgação/GESP

O governador paulista reforçou a necessidade da vacinação das pessoas que ainda não tomaram a terceira e a quarta doses de reforço contra a Covid no estado de São Paulo.

Nos cálculos da Secretaria da Saúde, pelo menos 16 milhões de pessoas no estado ainda não completaram o esquema vacinal com as doses de reforço (terceira e quarta doses).

3 de 4 O governador Rodrigo Garcia (PSDB) inaugura obras de melhoria do Hospital das Clínicas de SP nesta sexta-feira (11). — Foto: Divulgação/GESP

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) inaugura obras de melhoria do Hospital das Clínicas de SP nesta sexta-feira (11). — Foto: Divulgação/GESP

Rodrigo Garcia participou nesta sexta (11) da cerimônia de entrega de obras de modernização do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), de São Paulo.

Na ocasião, o governador também anunciou a liberação de recursos para custeio do HC e para a construção de um prédio para o Instituto de Medicina Tropical da mesma Faculdade de Medicina da USP (IMT-FMUSP).

No evento no HC, o secretário-executivo da Secretaria Estadual da Saúde de SP, Eduardo Ribeiro Adriano, disse que a ampliação da aplicação da terceira dose de reforço da vacina contra a Covid-19 (5ª dose geral) no estado ainda depende do cronograma do Ministério da Saúde.

“A 5ª dose, terceira de reforço, já está sendo feita em SP para quem tem acima de 18 anos e tem comorbidades. (...) [A ampliação para outros grupos] nós aguardamos a definição por parte do Ministério da Saúde. Todas as doses que o Ministério nos envia elas são encaminhadas para os municípios. Então, a logística continua ainda, como foi durante todo o processo, muito ágil, e em constante diálogo com o Ministério”, disse o secretário.

4 de 4 O secretário-executivo da Secretaria Estadual da Saúde de SP, Eduardo Ribeiro Adriano, em reunião na Unicamp em fevereiro de 2022. — Foto: Antonio Scarpinetti/SEC Unicamp

O secretário-executivo da Secretaria Estadual da Saúde de SP, Eduardo Ribeiro Adriano, em reunião na Unicamp em fevereiro de 2022. — Foto: Antonio Scarpinetti/SEC Unicamp

Ribeiro declarou que, apesar de ainda não haver previsão para a aplicação da 5ª dose no público geral em SP, a gestão Garcia já adiantou o repasse de verba para que os municípios possam ampliar as campanhas de vacinação nos municípios paulistas não apenas contra a Covid, mas também contra outras doenças.

Ele diz que vê com bons olhos a aplicação da 5ª dose no Brasil, especialmente com a proximidade das festas e encontros de fim de ano.

“A ampliação da vacinação na faixa da dose de reforço, uma vez que as duas doses [iniciais] já são de abrangência plena da população, todas as medidas são bem-vindas. Por isso nós estamos fazendo essas medidas adicionais”.

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