Conferência no Rio reúne jornalistas latinos que relatam como é viver em países sem liberdade de imprensa

Termina nesta sexta-feira (11) a Conferência Latino-americana de Jornalismo Investigativo (Colpin). O encontro reúne profissionais que relatam como é viver em países onde não há liberdade de imprensa.

Marvin del Cid é repórter na Guatemala. Ele revelou casos de corrupção e abuso de poder de políticos e empresários ligado ao presidente Alejandro Giammattei. Está sendo perseguido e teve que sair do país por ameaças de morte.

Ele conta que muitas vezes os jornalistas trabalham com medo de serem presos por publicar notícias. “Às vezes, temos medo de que nos prendam a qualquer momento”, conta.

Abraham Jiménez Enoa é cubano. Foi preso pela ditadura de Miguel Díaz-Canel por publicar notícias que desagradaram o governo. Hoje, vive exilado na Espanha.

Ele explica que, em Cuba, o jornalismo independente é proibido porque todos os veículos são controlados pelo governo.

Liseth Boon falou que, na Venezuela, onde trabalha, o governo autoritário impede que jornalistas tenham acesso a dados públicos.

“Estamos treinados em conseguir dados onde não há”, explica.

As histórias de repórteres que trabalham em lugares onde não há liberdade de expressão estão sendo contadas na conferência que reúne 200 profissionais de 15 países da América do Sul, Caribe e Europa.

Foram três dias de painéis organizados pelo Instituto Prensa y Sociedad, organização peruana de defesa do jornalismo e da liberdade de expressão.

Ricardo Uceda, diretor executivo do instituto, conta que nos últimos anos muitos jornalistas se mudaram para outros países para preservar suas vidas.

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