Biden diz não estar surpreso com manutenção da maioria democrata no Senado

O presidente dos EUA, Joe Biden, discute os resultados das eleições de meio de mandato dos EUA em 2022 — Foto: Tom Brenner/REUTERS 1 de 1 O presidente dos EUA, Joe Biden, discute os resultados das eleições de meio de mandato dos EUA em 2022 — Foto: Tom Brenner/REUTERS

O presidente dos EUA, Joe Biden, discute os resultados das eleições de meio de mandato dos EUA em 2022 — Foto: Tom Brenner/REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse neste domingo (13) em seu perfil verificado no Twitter que não está surpreso que os democratas tenham mantido maioria no Senado.

"Sou um otimista, mas não estou surpreso que os democratas do Senado mantiveram a maioria. Trabalhando juntos, entregamos um progresso histórico para as famílias trabalhadoras. Os americanos escolheram esse progresso", afirmou.

Democratas comemoraram neste domingo (13) a manutenção do controle do Senado nas eleições de meio de mandato. O resultado abala seus rivais republicanos, enquanto Donald Trump se prepara para uma possível nova candidatura presidencial em 2024.

"É motivo de comemoração", disse Nancy Pelosi, líder dos democratas na Câmara dos Representantes, à CNN, depois que a reeleição da senadora Catherine Cortez Masto no estado de Nevada foi anunciada no sábado (12).

Diante da alta inflação e da impopularidade de Biden, líderes republicanos chegaram a prever um "tsunami" vermelho durante a votação de terça-feira (8).

Trump, onipresente na campanha, tinha como objetivo surfar a onda republicana para fortalecer sua nova candidatura à Casa Branca. Um "grande anúncio" ainda é esperado na próxima terça (15), mas seu humor mudou.

Neste domingo, Trump atribuiu a derrota a Mitch McConnell, líder dos republicanos no Senado, um forte aliado durante seu mandato, mas de quem se distanciou desde o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2023 por partidários do magnata.

"Ele estragou a eleição e todos o desprezam", disse o presidente republicano em sua rede social, a Truth Social, criticando McConnell por não gastar o suficiente na campanha de Blake Masters, o candidato apoiado por Trump no Arizona.

A derrota de Masters, assim como de outra das fichas de Trump em Nevada, permite que os democratas mantenham 50 assentos dos 100 no Senado e, portanto, lhes dá o domínio da Câmara alta, já que a vice-presidente Kamala Harris tem o voto de desempate.

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