Pessimismo cresce, e 17% dos inadimplentes se dizem sem esperanças de quitar dívidas

17% dos inadimplentes se dizem sem esperanças de quitar dívidas — Foto: José Cruz/Agência Brasil 1 de 1 17% dos inadimplentes se dizem sem esperanças de quitar dívidas — Foto: José Cruz/Agência Brasil

17% dos inadimplentes se dizem sem esperanças de quitar dívidas — Foto: José Cruz/Agência Brasil

A parcela dos inadimplentes que acredita que não será capaz de quitar suas dívidas aumentou neste ano. Em 2023, 5% das pessoas com dívidas em atraso achavam ou tinham certeza que não conseguiriam quitar as contas – em 2022, essa parcela subiu para 17%. A conclusão é de um estudo feito pelo Instituto Locomotiva em parceria com a MFM Tecnologia.

O maior pessimismo tem relação com o avanço do endividamento no país, mas também com o fato de as pessoas estarem hoje menos animadas que no ano passado. Naquele momento, havia uma expectativa de melhora da situação financeira com a proximidade do fim da pandemia, segundo João Paulo de Resende Cunha, diretor de pesquisas do Instituto Locomotiva.

Pesquisa divulgada no início do mês pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que o volume de famílias com contas atrasadas no país voltou a subir em outubro e atingiu a maior taxa anual em seis anos.

Segundo a pesquisa, a proporção de endividados atingiu 79,2% no mês passado – em outubro de 2023, essa taxa estava em 74,6%. Na relação mensal, por sua vez, houve uma queda de 0,1 ponto.

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