Hostilizados em bloqueio bolsonarista, alunos da UFRJ voltam a viajar para trabalho de campo

1 de 3 Turma de geologia da UFRJ — Foto: Reprodução/Rede social

Turma de geologia da UFRJ — Foto: Reprodução/Rede social

Os alunos e professores do curso de geologia da UFRJ, que foram hostilizados e barrados em um bloqueio bolsonarista no dia 31 de outubro em Barra Mansa, finalmente conseguiram voltar para a estrada para fazer trabalho de campo.

Em outubro, eles seguiam para Uberaba, em Minas Gerais, quando foram retidos. Por medida de segurança, a reitora Denise Pires de Carvalho determinou que o ônibus voltasse para o Rio de Janeiro para primar pela segurança de alunos e funcionários.

Os trabalhos foram suspensos ainda por 15 dias até que os atos nas estradas se encerrassem e os alunos pudessem estudar em segurança.

2 de 3 Alunos de geologia da UFRJ: finalmente de volta à estrada — Foto: Reprodução/Redes sociais

Alunos de geologia da UFRJ: finalmente de volta à estrada — Foto: Reprodução/Redes sociais

Um grupo de alunos da UFRJ seguia para um trabalho de campo em Uberaba (MG) quando foi barrado em um bloqueio na cidade de Barra Mansa. Eles chegaram a ter esperança de passar quando os manifestantes liberaram ônibus e carros de passeio.

No entanto, ao verem o símbolo da UFRJ no veículo e constatarem que ele levava estudantes, impediram a passagem e começaram a hostilizar seus ocupantes. Imagens da situação foram postadas nas redes sociais (💥️).

3 de 3 Alunos sendo filmados por manifestantes e seguindo a pé na rodovia depois de serem hostilizados — Foto: Reprodução/Redes sociais

Alunos sendo filmados por manifestantes e seguindo a pé na rodovia depois de serem hostilizados — Foto: Reprodução/Redes sociais

O estudante contou ao g1 que os professores que estavam conduzindo o trabalho de campo desceram e tentaram negociar a passagem do ônibus da universidade com os manifestantes e policiais, mas não tiveram sucesso.

Com o clima hostil, decidiram retirar os mais de 30 alunos local e levá-los para um hotel em segurança até que a liberação fosse conseguida.

O grupo só consesguiu voltar ao Rio de Janeiro depois de 18 horas presos no local e com intervenção direta da reitora.

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