Moradores de Campo Grande e Cidade Líder esperam 39 dias por consulta médica, e na República não há espera, mostra Mapa da Desig
Pacientes esperam atendimento na Zona Leste de SP — Foto: Reprodução TV Globo
Os moradores de Campo Grande, Zona Sul, e Cidade Líder, Zona Leste, esperam em média 39 dias para passar por uma consulta na atenção primária na rede pública de saúde na capital enquanto quem mora no distrito República não espera nenhum dia.
Os dados são do Mapa da Desigualdade de 2022, que foram divulgados nesta quarta-feira (23) pela Rede Nossa São Paulo e Instituto Cidades Sustentáveis. O levantamento anual usa informações públicas para medir a diferença entre os 96 distritos da capital
Além do distrito República, que apresentou resultado nulo em relação ao tempo médio de espera, Alto de Pinheiros, Barra Funda, Cambuci, Consolação e Jardim Paulista nem apresentaram demanda de espera.
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Conforme o estudo, para o cálculo foram consideradas as especialidades: clínica médica, pediatria, ginecologia, obstetrícia e médico da Estratégia Saúde da Família (ESF).
2 de 2 Tempo médio para consultas na capital paulista por distrito — Foto: Divulgação/Mapa da DesigualdadeTempo médio para consultas na capital paulista por distrito — Foto: Divulgação/Mapa da Desigualdade
Além da espera por consulta, o Mapa da Desigualdade de 2022 mostra que um morador do Jardim Paulista, Zona Oeste de São Paulo, vive cerca de 21 anos a mais de quem mora no Iguatemi, Zona Leste da capital.
Conforme o levantamento, a média de vida para os moradores do Jardim Paulista, região considerada nobre, é de 80 anos. No Iguatemi, essa média cai para 59,3 anos. Já a média geral da cidade de São Paulo é de 68.
O levantamento também aponta que os mesmos distritos que concentram as idades médias de vida mais baixas da capital são os que mais registram gravidez na adolescência.
Cidade Tiradentes, por exemplo, fica em primeiro lugar com 13,3%. Já Moema aparece com 0,4%. A média geral de Sao Paulo é de 8,5%.
O estudo avaliou também o nível da saúde da mulher e da população em geral. O distrito que apontou o pior valor para mortalidade materna foi o Brás, região central de São Paulo, com taxa de 304,2. A média geral da cidade ficou em 72,0. Já 27 distritos apresentaram valor nulo.
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