Silêncio respeitado, 'tudo é votado' e menos sorrisos: como são os suíços

Dentre os adversários do Brasil na fase de grupos da💥️ Copa do Catar, está a 💥️Suíçapaís europeu famoso por seus chocolates, queijos, canivetes e relógios. A Suíça joga contra o Brasil nesta segunda-feira, 28, às 13h.

Para conhecer mais sobre sua cultura, o g1 foi até a Escola Suíço-Brasileira de São Paulo (💥️veja o vídeo acima). Lá acontece um tradicional bazar de Natal que há mais de 5 décadas reúne a comunidade suíça da cidade. No evento, é possível saborear 💥pratos típicos, como a 💥raclette: um queijo suíço derretido que é servido sobre batatas e outros acompanhamentos.

Raclette: queijo suíço derretido servido sobre batatas cozidas, pepinos e cebolas-pérola — Foto: Rafael Leal/g1 1 de 3 Raclette: queijo suíço derretido servido sobre batatas cozidas, pepinos e cebolas-pérola — Foto: Rafael Leal/g1

Raclette: queijo suíço derretido servido sobre batatas cozidas, pepinos e cebolas-pérola — Foto: Rafael Leal/g1

💥Série mostra a cultura dos países adversários do Brasil na primeira fase da Copa do Catar. Veja os outros vídeos:

A 💥️Escola Suíço-Brasileira de São Paulo foi fundada em 1965 e é apoiada pelo governo suíço. Nela os alunos têm aulas em português e em alemão – uma das línguas oficiais faladas na Suíça, além de francês, italiano e romanche.

Jacqueline Hefti Caramurú nasceu em São Paulo e é filha de um dos fundadores da escola, Franz Jakob Hefti. Suíço, ele veio para o Brasil a trabalho, no final da década de 1950.

Jacqueline Hefti Caramurú faz parte do conselho administrativo da Escola Suíço-Brasileira de São Paulo — Foto: Rafael Leal/g1 2 de 3 Jacqueline Hefti Caramurú faz parte do conselho administrativo da Escola Suíço-Brasileira de São Paulo — Foto: Rafael Leal/g1

Jacqueline Hefti Caramurú faz parte do conselho administrativo da Escola Suíço-Brasileira de São Paulo — Foto: Rafael Leal/g1

Depois da faculdade, Jacqueline morou 6 anos na Suíça. Criada em meio às duas culturas, ela arrisca algumas comparações: "Sempre chamei atenção quando estava lá porque sou sorridente. O suíço não é sorridente", conta rindo. Jacqueline também explica que os suíços são mais regrados e pontuais que os brasileiros e que, depois das 22h, o silêncio é sagrado e não se incomoda ninguém. “Na Suíça, tudo que é de respeito às outras pessoas é levado muito a sério", afirma.

Para Jacqueline, os suíços são uma nação "aberta, internacional e acolhedora". Ela diz que eles não costumam se fechar em colônias; pelo contrário, se integram com as outras nacionalidades. Na Copa, Jacqueline vai torcer tanto para o Brasil quanto para a Suíça. "Os dois países estão no meu coração."

Dividida em 26 regiões chamadas de ‘cantões’, a Suíça se tornou oficialmente um Estado federativo em 1848. Sua capital é Berna, mas a cidade mais populosa é Zurique. Localizada no centro da Europa e sem saída para o mar, a Suíça faz fronteira com outras 5 nações: França, Alemanha, Itália, Áustria e o principado de Liechtenstein. A cadeia montanhosa dos 💥️Alpes ocupa a maior parte de seu território.

Com uma 💥️alta qualidade de vida, a Suíça é um dos países mais desenvolvidos do mundo. Sua economia é focada no setor de serviços e na indústria, e orientada à exportação — sobretudo alimentos e equipamentos de precisão. Além disso, a Suíça é um centro financeiro bastante competitivo, com importantes bancos e seguradoras.

Conheça a Suíça — Foto: Arte/g1 3 de 3 Conheça a Suíça — Foto: Arte/g1

Conheça a Suíça — Foto: Arte/g1

Na Suíça, a 💥️democracia é💥️ direta, ou seja, além do direito ao voto em eleições, a população acima dos 18 anos também decide questões concretas através de referendos. No ano de 2002, por exemplo, os suíços votaram a favor do ingresso na Organização das Nações Unidas (ONU). Mas a Suíça não faz parte da União Europeia. Ela mantém apenas tratados comerciais e boas relações diplomáticas com os países do bloco.

Na 💥️política externa, uma das principais características da Suíça é a 💥️neutralidade, que remonta ao século 16. Por causa dela, o país exerce um papel mediador na resolução de conflitos mundiais. A Suíça também é sede de ONGs e diversas organizações internacionais, como a Cruz Vermelha, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Fifa.

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