Prêmio Espírito Público reconhece iniciativas que melhoram serviços oferecidos para a população

Profissionais que se dedicam a construir um serviço público de excelência no Brasil foram reconhecidos na 5ª edição do 💥️Prêmio Espírito Público, que aconteceu na quarta-feira (30), no Rio de Janeiro. A iniciativa celebra projetos e pessoas que contribuem para a construção de um país com mais oportunidades e acesso a direitos.

O indigenista Bruno Pereira foi o homenageado deste ano. Ele foi assassinado em junho no Vale do Javari, região da Amazônia que sofre com a ação de garimpeiros, madeireiros e do tráfico.

“Essa sala hoje é a síntese do que existe de melhor no Brasil. São 27 pessoas trabalhando para tornar o Brasil um país mais justo e mais igualitário através de suas áreas de atuação. Quando a gente olha para o futuro, não há outro caminho para um Brasil mais justo e mais civilizado que não passe pelo serviço público”, afirmou Helena Wajnman, diretora-executiva da República.org.

1 de 4 O indigenista Bruno Pereira foi o homenageado deste ano do Prêmio Espírito Público — Foto: Reprodução/ TV Globo

O indigenista Bruno Pereira foi o homenageado deste ano do Prêmio Espírito Público — Foto: Reprodução/ TV Globo

Entre os destaques está o médico Joel de Andrade, que expandiu o programa de transplante de órgãos de Santa Catarina e ajudou a salvar vidas.

“Treinados em comunicação, os profissionais de saúde conseguem acolher, apoiar as famílias, criar com elas vínculo, empatia e, desse modo, ajudá-las numa decisão tão difícil que é doar os órgãos de alguém no momento de maior dor”, afirmou Joel.

2 de 4 Médico Joel de Andrade expandiu o programa de transplante de órgãos de Santa Catarina e ajudou a salvar vidas — Foto: Reprodução/ TV Globo

Médico Joel de Andrade expandiu o programa de transplante de órgãos de Santa Catarina e ajudou a salvar vidas — Foto: Reprodução/ TV Globo

Renata Valéria de Sousa Gomes também se destacou. Ela, que é professora da UFRPE, conheceu um grupo de mulheres que viviam em situação de vulnerabilidade social e apostou na produção de mel como forma de gerar renda.

“Abelha é um mel que mata a fome. É um mel que preserva, que conserva a vegetação nativa, que traz dignidade, que dá trabalho decente, né, que promove cidadania”, disse Renata.

3 de 4 Renata Valéria de Sousa Gomes, professora da UFRPE, ajudou mulheres que viviam em situação de vulnerabilidade a conquistar renda com produção de mel. — Foto: Reprodução/ TV Globo

Renata Valéria de Sousa Gomes, professora da UFRPE, ajudou mulheres que viviam em situação de vulnerabilidade a conquistar renda com produção de mel. — Foto: Reprodução/ TV Globo

O programador Leandro Lima desenvolveu o primeiro software do país a implementar processo virtual em larga escala e ajudou a modernizar o Judiciário.

“Facilitando, permitindo que as partes, os advogados, promotores, juízes tenham acesso imediato aos processos, e tendo a tecnologia como aliada, é possível hoje sinalizar vários processos semelhantes de uma única vez”, destacou Leandro.

4 de 4 O programador Leandro Lima desenvolveu o primeiro software do país a implementar processo virtual em larga escala — Foto: Reprodução/ TV Globo

O programador Leandro Lima desenvolveu o primeiro software do país a implementar processo virtual em larga escala — Foto: Reprodução/ TV Globo

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