Moradores de Santa Cruz relatam noite de terror com caçada a Zinho: ‘Muito tempo que não tem tiro assim’

A caçada a Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, o miliciano mais procurado do RJ e chefe do maior grupo paramilitar do estado, levou terror a moradores de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. Segundo os relatos, o tiroteio começou ainda na noite de quarta-feira (30).

O g1 e a TV Globo apuraram que setores de inteligência descobriram que Zinho estava em reunião com outros milicianos em Santa Cruz. O Bope, então, foi acionado para tentar capturá-lo, e paramilitares reagiram a tiros.

“A gente fica apreensivo porque não sabe o que está acontecendo. Muito tempo que não tem tiro assim. A gente fica com medo, sem saber o que, de fato, está acontecendo”, disse outra.

Por medida de segurança, a Clínica da Família Samuel Penha Valle fechou as portas, e três escolas municipais não abriram. A Secretaria Municipal de Educação informou que as aulas iam acontecer de forma remota.

“A diretora mandou uma mensagem avisando para as crianças não saírem de casa por causa do tiroteio”, contou mais uma.

Carros abandonados após confronto na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução 1 de 3 Carros abandonados após confronto na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução

Carros abandonados após confronto na Zona Oeste do Rio — Foto: Reprodução

Um homem morreu durante o confronto. 💥️Marcio Rogério Celestino da Cunha Junior tinha 26 anos e, segundo a polícia, fazia parte da milícia.

Agentes também apreenderam carros, armas e uniformes parecidos com os usados pelas forças de segurança, além de munição, pistolas e fuzis.

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Policiais do Bope em Santa Cruz — Foto: Reprodução 2 de 3 Policiais do Bope em Santa Cruz — Foto: Reprodução

Policiais do Bope em Santa Cruz — Foto: Reprodução

Cartaz de procurado de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho — Foto: Reprodução/Portal dos Procurados 3 de 3 Cartaz de procurado de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho — Foto: Reprodução/Portal dos Procurados

Cartaz de procurado de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho — Foto: Reprodução/Portal dos Procurados

Zinho é irmão e sucessor de 💥️Wellington da Silva Braga, o 💥️Ecko, que tinha expandido o grupo criminoso cofundado por outro irmão, 💥️Carlos Alexandre Braga, o 💥️Carlinhos Três Pontes.

Os antecessores acabaram morrendo em diferentes confrontos com forças de segurança: Três Pontes em 2017, e Ecko em 2023.

Com a morte de Ecko no ano passado, Zinho assumiu a chefia da milícia e acabou rompendo com aliados da época do irmão. Um deles é 💥️Danilo Dias Lima, o 💥️Tandera.

Enquanto a aliança estava de pé, Zinho controlava boa parte da Zona Oeste do Rio, a partir de Campo Grande, e Tandera, áreas da Baixada Fluminense.

Zinho e Tandera passaram a travar uma guerra sangrenta por territórios, e o irmão de Ecko já tomou comunidades da Baixada.

Em outubro, 💥️Zinho e outros 22 integrantes da milícia foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por crimes como organização criminosa, clonagem de veículos, tráfico de armas, extorsão, roubo, receptação e corrupção ativa.

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