Guerra na Ucrânia demonstra fragilidade europeia, afirma primeira-ministra da Finlândia
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/g/d/h7RQMXQFm2ow1ycPxRlA/2022-02-28t165953z-1471740406-rc24ts94zbwh-rtrmadp-3-ukraine-crisis-finland.jpg)
A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, durante entrevista em Helsinque em fevereiro de 2022. — Foto: Jussi Nukari/Lehtikuva via Reuters
A primeira-ministra da Finlândia, Sanna Marin, fez nesta sexta-feira (2) uma avaliação que chamou de "brutalmente honesta" das capacidades europeias na guerra da Rússia contra a Ucrânia, ao afirmar que "não somos fortes o suficiente" para enfrentar Moscou sozinho.
Durante uma visita à Austrália, a chefe de Governo afirmou que a invasão e ocupação russa da Ucrânia demonstraram a fragilidade europeia e seus erros estratégicos ao lidar com a Rússia.
Ela insistiu que a Ucrânia deve receber o que precisar para vencer a guerra e que o governo dos Estados Unidos tem sido crucial no fornecimento de armas, recursos e ajuda humanitária a Kiev, para conter os avanços russos.
"Devemos garantir que também estamos construindo estas capacidades quando se tratada indústria de defesa europeia", acrescentou.
A primeira-ministra criticou as políticas da União Europeia (UE) de aproximação com o presidente russo, Vladimir Putin, e afirmou que o bloco deveria ouvir o Estados membros que integraram a União Soviética até seu colapso.
Países como Estônia e Polônia pediam aos aliados da UE que adotassem uma postura mais firme contra Putin, algo evitado por França, Alemanha, Itália e a Grécia, que estimulavam a aproximação econômica com Moscou.
Marin acrescentou achar que essa estratégia se mostrou "completamente equivocada".
O que você está lendo é [Guerra na Ucrânia demonstra fragilidade europeia, afirma primeira-ministra da Finlândia].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments