Transição faz diagnóstico 'detalhado' e busca medidas para melhorar situação do país, diz Lula

Presidente eleito Lula ao conceder entrevista coletiva em Brasília na última semana — Foto: Reprodução 1 de 1 Presidente eleito Lula ao conceder entrevista coletiva em Brasília na última semana — Foto: Reprodução

Presidente eleito Lula ao conceder entrevista coletiva em Brasília na última semana — Foto: Reprodução

O presidente eleito Lula (PT) publicou nesta terça-feira (6) uma mensagem na qual afirmou que a transição de governo busca fazer um "diagnóstico detalhado" para encontrar medidas que possam melhorar a atual situação do país.

Na mesma mensagem, publicada em rede social, Lula reafirmou ter compromisso com a geração de empregos e com o combate à pobreza. Dados oficiais mostram que o Brasil tem cerca de 10 milhões de desempregados e com número recorde de pessoas vivendo na extrema pobreza.

A equipe de transição de governo, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), foi dividida em mais de 30 grupos temáticos.

E os grupos têm feito uma série de avaliações sobre o cenário atual e apresentado recomendações a Lula, entre as quais:

Lula deve se reunir nesta terça-feira com parlamentares e lideranças de PSB, PDT e Solidariedade. O encontro deve ocorrer no hotel onde presidente eleito está hospedado.

Lula chegou na noite de domingo (4) a Brasília para retomar as discussões sobre a formação do futuro governo e articular a aprovação a proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC da Transição (ou PEC do Bolsa Família).

A votação da proposta está prevista para esta terça (6) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Se aprovado, o texto segue para análise do plenário do Senado.

Entre outros pontos, a PEC da Transição (também conhecida como PEC do Bolsa Família) prevê que os recursos do Auxílio Brasil ficarão fora do teto de gastos pelos próximos quatro anos.

O governo eleito argumenta que a medida é necessária para garantir o pagamento de R$ 600 mensais mais R$ 150 por criança de até 6 anos, uma das promessas do presidente eleito Lula durante a campanha deste ano.

Pela proposta, o governo ficará autorizado a gastar R$ 198 bilhões fora do teto em 2023. O valor, porém, é criticado por analistas do mercado financeiro, que veem a possibilidade de elevar a dívida pública e gerar incertezas sobre as contas públicas.

Paralelamente, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) apresentou uma proposta que eleva o teto de gastos em R$ 80 bilhões. O parlamentar argumenta que o montante garante os R$ 600 do Auxílio Brasil e recompõe o Orçamento da União.

Nesta segunda-feira (5), Lula teve reuniões com auxiliares da transição, parlamentares aliados e com Fernando Haddad e José Múcio Monteiro, cotados para assumir os ministérios da Fazenda e da Defesa.

Lula, porém, já declarou que só anuncia a equipe ministerial após a diplomação no Tribunal Superior Eleitoral, marcada para o próximo dia 12.

O presidente eleito também se reuniu com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, que formalizou o convite para que Lula se encontre com o presidente americano Joe Biden.

Ouça o episódio do podcast 💥️O Assunto sobre "Governo parado: os bloqueios no orçamento":

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