Casa Civil cuidará da articulação com estados e municípios e vai buscar impulsionar investimentos, diz Rui Costa
O novo ministro da Casa Civil, Rui Costa, deu coletiva no CCBB, sede do governo de transição — Foto: Jéssica Sant'Ana/g1
O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira (9) que a pasta fará articulação com estados e municípios e buscará impulsionar os investimentos no país.
Mais cedo, Rui Costa foi anunciado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, como o futuro ministro da pasta. Lula anunciou ainda os nomes para outros quatro ministérios: Economia, Justiça, Relações Exteriores e Defesa.
Para Costa, a busca por investimentos vai tirar o país do "ciclo do desemprego".
Uma das prioridades do governo, segundo Costa, vai ser retomar obras paradas país afora.
"As prioridades são aquelas que puderem dar em menor tempo o maior retorno em geração de emprego, renda e investimentos. Vamos hierarquizar as obras que estão com maior percentual de execução para definir [quais serão retomadas]", explicou.
"Buscaremos fazer ajustes dialogando com setor privado para destravar investimentos. Investimentos que podem ser feitos por PPPs (parcerias público-privadas).
Uma das ideias do novo ministro é aproveitar verba dos acordos de leniência para acelerar a retomada das obras.
Os acordos de leniência são fechados entre empresas investigadas por irregularidades e a Controladoria-Geral da União (CGU). As empresas pagam uma quantia em troca de amenização de sanções.
Como passou a maior parte da entrevista coletiva falando de investimentos, o ministro foi questionado sobre a volta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado no segundo mandato de Lula, em 2007, e se o programa ficará sob a responsabilidade da Casa Civil.
"Essa é uma das coisas que nós vamos conversar [domingo com o Lula], mas independente do PAC ficar ou não na Casa Civil, a Casa Civil participará ativamente disso", concluiu.
Outra pergunta feita para Costa é se ele fará a articulação política, função que já coube à Casa Civil em outros governo.
Ele afirmou que esse não será seu papel principal. Mas que, eventualmente, pode fazer a articulação quando for discutir algum projeto com setores da sociedade.
"Articulação política não será feita por mim. Obviamente, quando nós formos discutir com diversos segmentos, por exemplo, empresariais, isso é articulação política, só que a articulação política de conteúdo programático, de conteúdo gerencial. A articulação política ficará a cargo do ministro de Articulação Política", explicou.
No entanto, ele ressaltou que fará o diálogo com estados e municípios.
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