Unicamp 2023: segundo dia da 2ª fase teve equilíbrio e temas contemporâneos, dizem cursinhos
Estudantes no último dia da 2ª fase do vestibular 2023 da Unicamp — Foto: Júlio César Costa/g1
Professores de cursinhos preparatórios para vestibulares avaliaram que o segundo dia de provas da 2ª fase da Unicamp 2023, aplicadas na tarde de segunda-feira (12), foi marcado por equilíbrio no nível de dificuldade e pela abordagem de temas relevantes na sociedade contemporânea. Além disso, eles consideraram que não houve surpresas e o padrão de anos anteriores foi mantido. 💥️Veja abaixo os vídeos dos professores.
Os 11.634 estudantes que participaram das avaliações se depararam com temas como clima, fome, a vigilância no mundo digital a partir de menção sobre o livro 1984, de George Orwell, além da tragédia com pelo menos 234 mortos em Petrópolis, Região Serrana do Rio. Confira abaixo outros temas.
A etapa do processo seletivo terminou com abstenção de 8,5%, o melhor resultado desde 2009. A comissão organizadora (Comvest) informou que as respostas esperadas serão divulgadas na quinta-feira (15).
Ao 💥️g1, Sérgio Paganim considerou que a prova foi equilibrada na forma de cobrar conhecimentos ao chegar aos estudantes com três variações: abordagens diretas, perguntas de introduções genéricas e questões com elaborações mais modernas e "inteligentes" ao percorrer temas relevantes no mundo contemporâneo. Além disso, explicou, o nível moderado também foi percebido sob a perspectiva do nível de dificuldade ao observar nas provas questões avaliadas de fáceis até mais exigentes.
Para o coordenador pedagógico do Curso Etapa, João Pitoscio Filho, a prova exigiu dos estudantes interpretações de textos, gráficos e tabelas, e manteve o grau de exigência semelhante ao verificado em edições de anos anteriores. Ao tratar especificamente das questões voltadas para as áreas de humanas e biológicas, ele ressaltou abordagens de temas atuais como imigração, questões ambientais, varíola dos macacos e a exigência de conhecimento para redigir bem as respostas.
O coordenador do curso pré-vestibular do Objetivo, Carlos Eduardo Ramalho, ponderou que a Unicamp manteve o padrão esperado para a 2ª fase ao ser mais exigente nas provas específicas, enquanto a prova geral de matemática apresentou nível de dificuldade que variou para contemplar todos os cursos. Para ele, a cobrança das interdisciplinares em ciências da natureza no domingo permitiu que os estudantes tivessem mais tempo para resolver o conteúdo cobrado na segunda-feira.
O diretor pedagógico no Oficina do Estudante, Anderson Rodrigues, considerou que as provas de conhecimentos específicos foram mais exigentes do que em vestibulares anteriores. Ele ressaltou o fato de que quatro questões de matemática aplicadas para candidatos de humanas foram diferentes das perguntas direcionadas aos estudantes que buscam vagas em cursos em exatas ou biológicas.
💥️LEIA MAIS
💥️Ciências Humanas
💥️Humanas
💥️Exatas
💥️Biológicas
O exame de segunda foi composto por uma prova comum, formada por seis questões dissertativas de matemática e duas interdisciplinares em ciências humanas, e uma segunda, também discursiva, mas desta vez formada por questões elaboradas conforme a área do curso pretendido pelo estudante:
💥️Pontuação
Foram convocados para a segunda fase 💥️12.708 candidatos. A universidade oferece 💥️2.540 vagas em 💥️69 cursos.💥️ Nesta etapa, as avaliações ocorreram em 17 cidades de São Paulo (14 a menos do que na 1ª fase), além de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e Salvador (BA).
No primeiro dia de provas, realizado domingo, os candidatos fizeram as provas de redação, português, inglês e ciências da natureza. As produções de texto passaram pelos temas do racismo e porte armas, enquanto a prova teve como destaque uma questão sobre aporofobia. O índice de abstenção foi 7,6%.
A Unicamp, na prova de 1ª fase, abordou temas como transfeminismo, a presença do cristianismo em comunidades periféricas e o uso de selfies e linguagens da internet como recursos de comunicação. Confira aqui a lista de assuntos e a repercussão com estudantes.
Além disso, o exame percorreu assuntos como resistência à ditadura no Brasil, pandemia, saúde mental - uso de manicômios e hospícios no país, reservas extrativistas e Amazônia, além do uso de armas e massacres registrados em países como Canadá e Estados Unidos.
O índice de abstenção foi de 8,14%, informou a comissão organizadora.
💥️Conteúdo da prova (questões)
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