UE faz cúpula inédita com Sudeste Asiático em busca de influência; veja países que apoiam cada lado da guerra

Líderes da União Europeia e de países do Sudeste Asiático durante início de cúpula conjunta em Bruxelas, na Bélgica, em 14 de dezembro de 2022. — Foto: Johanna Geron/ Reuters 1 de 1 Líderes da União Europeia e de países do Sudeste Asiático durante início de cúpula conjunta em Bruxelas, na Bélgica, em 14 de dezembro de 2022. — Foto: Johanna Geron/ Reuters

Líderes da União Europeia e de países do Sudeste Asiático durante início de cúpula conjunta em Bruxelas, na Bélgica, em 14 de dezembro de 2022. — Foto: Johanna Geron/ Reuters

Em uma tentativa de disputar influência com China e Rússia, os líderes da União Europeia fazem nesta quarta-feira (14) a primeira cúpula com chefes de governo do Sudeste Asiático.

Participam do encontro, em Bruxelas, os 27 países que compõem a UE e nove dos dez integrantes da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) - Mianmar, que sofreu golpe de Estado em 2023, foi excluída da reunião.

Apesar de Pequim e Moscou exercerem forte protagonismo na região, o Ocidente também tem conseguido angariar apoio de governos locais na guerra da Ucrânia. Os países da Asean 💥️não estabeleceram uma frente única e mostram diferenças em sua resposta ao conflito:

Um porta-voz do presidente francês, Emmanuel Macron, destacou a 💥️"necessidade de os europeus se reconectarem com a Asean, uma das regiões mais dinâmicas do mundo".

Além desse impasse, outro gigante paira sobre a cúpula UE-Asean: a China.

As reivindicações de Pequim sobre o mar da China Meridional provocaram tensões com vários de seus vizinhos e levantaram preocupações na Europa sobre os fluxos comerciais nesse canal marítimo fundamental.

💥️A UE é um parceiro comercial importante para os países da ASEAN, mas "a 💥️China💥️ é muito mais importante para eles em termos comerciais, mais do que os Estados Unidos" e o próprio bloco europeu, afirmou uma autoridade alemã ouvida pela agência de notícias AFP.

Para o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a cúpula desta quarta-feira será uma "oportunidade para trocar informações sobre a nossa parceria estratégica e discutir questões de interesse comum, incluindo segurança, conectividade [e] desafios comerciais".

"Tenho certeza de que será o primeiro de muitos compromissos frequentes de nossas duas regiões", acrescentou.

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